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"Em 40 anos de jornalismo, nunca vi liberdade de imprensa. Ela só é possível para os donos do jornal". (Cláudio Abramo, que dirigiu Folha e Estadão)

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30 de abr. de 2008

Copa do Brasil

Fomos goleados pelo estupendo e magnífico Sport do Recife, treinado por nada mais – e nada menos - que Nelsinho Baptista. É, caro Palestrino, ainda não estamos na Libertadores de 2009. Como hoje o Chelsea venceu o Liverpool, ontem o Manchester venceu o Barcelona, e em Maio o último vencerá o primeiro, a vingança será no ano que vem, no Japão. Mas, como não vencemos o sensacional Sport, temos que ganhar o Brasileiro para irmos à Libertadores, vencê-la e aí, termos a chance da revanche.

Espero que o time não tenha virado o fio, porque o que eu vi hoje me preocupou. Meu Deus! Espero que a ordem tenha sido: no primeiro semestre o Paulista. Aí estamos bem! Senão, até o jogo de domingo passa a ser de risco. Ninguém jogou nada, correr - que é bom - ninguém.

Mas, não estou aqui para cornetar. Domingo é o dia. Depois, é conseqüência.

Ainda ingressos: opinião e polêmica

Minha opinião e algumas sugestões sobre venda de ingressos. Desde já avisando que se trata da opinião de um leigo – que apenas pena para ter o seu ingresso e ver os jogos do seu time do coração – mas, não entende nada de economia e de marketing:

1. Sou favorável ao sistema de vendas do setor Visa e que haja carnês para todos os setores;
2. Sou favorável que sócios não paguem ingressos (ou tenham vantagens ao adquiri-los);
3. Sou favorável ao ingresso para organizadas, desde que pagos; e,
4. Sou favorável a se oficializar os cambistas, desde que com regras claras e capitalistas.

1. Acho que para todos os setores do estádio deveria haver a possibilidade de se comprar uma cota de ingressos antecipadamente e de forma facilitada (O Visa vende em até 3 vezes o pacote para os dezenove jogos que o Palmeiras fará em casa no campeonato brasileiro). Além disso, se os preços do Visa são exorbitantes é porque o setor é o de melhor visibilidade do estádio; então, os preços devem ser diferenciados para os outros setores, pois o preço de quem assiste ao jogo atrás do gol, por exemplo, não pode ser o mesmo daquele que o assiste na área central do estádio;

2. Sei que pode ser inviável financeiramente ao clube os associados não pagarem por ingressos, mesmo sabendo que isso acontece nos jogos do Internacional de Porto Alegre, mas outras alternativas neste sentido podem ser pensadas. Por exemplo, o associado pode comprar uma cota de ingressos – de acordo com sua disponibilidade financeira ou de tempo – e ser-lhe cobrado na mensalidade seguinte; ou ainda, o associado pode utilizar-se de sua carteirinha no dia do jogo, passá-la pela catraca, adentrar ao jogo e ser-lhe cobrado na próxima mensalidade. Alguns dirão: mas não há como saber quantos associados freqüentam os jogos. Eu direi, basta fazer um estudo (isso é possível) e fazer uma média de quantos associados freqüentam as arquibancadas, cadeiras ou numeradas. Em tempo: campeonatos com semifinal, final ou ‘mata-mata’, onde não há como saber se o time chegará à fase seguinte, como distribuir os ingressos de uma possível partida extra (semi, final ou jogo seguinte)? Por ‘status’: quem mais jogos acompanhar tem a prioridade. As organizadas? Na média dos ingressos solicitados e adquiridos;

3. Gostaria de saber qual o problema de haver uma cota de ingressos reservados às organizadas desde que pagos? São torcedores que acompanham o time e vão à maioria dos jogos, sejam eles no Palestra ou em outros estádios. Até do ponto de vista capitalista é vantajoso. Aqui vale a regra de que sejam pagos e que não sejam entregues em consignação. A organizada também deve dimensionar seu público, se dimensiona que haverá a procura por 1.000 pague por ele, se dimensionar que serão 2.000 vale a mesma regra. Pagou, levou, lucrou ou teve prejuízo, é por conta de quem se propôs a comercializar o produto: a organização; e,

4. Sou favorável que haja cambistas com regras estabelecidas. Em todo lugar do mundo eles existem, mas devem correr os riscos do capitalismo. Não pode ser da maneira que é hoje, onde eles são foras-da-lei e, em conluio com outros marginais – os de dentro de clubes – conseguem ingressos em consignação. Eles têm que pagar pela cota que querem vender (como toda empresa capitalista), aí, se oferecerem serviço de entrega em domicílio, venda por telefone ou internet (vantagens ao torcedor), e alguém se propor a pagar por isso, é do capitalismo. Estará este torcedor pagando um ágio pelo serviço oferecido, não pela lei de um mercado negro, que cria as dificuldades para muitos para facilitar a vida de alguns: os bandidos.


Acredito ser difícil um torcedor não se encaixar no perfil (consumidor) de nenhuma das categorias acima descritas: o ‘comum’ (como são taxados aqueles que não são de organizadas), o organizado e o associado ao clube. Mas, caso não se encaixe em nenhuma dessas categorias, seja um torcedor – de outro estado, por exemplo – poderia haver uma cota reservada para estes (im)previstos, mas – se é de outro estado, outra cidade, ou outro país – acredito que não vá querer se deslocar até aqui, enfrentar filas e correr o risco de ficar sem o ingresso; buscará uma das alternativas acima apresentadas: Visa, cambistas legais, organizadas (quando for o caso) etc.

Com estas medidas acredito que consigamos amenizar o problema da MÁFIA que se apoderou do comércio dos ingressos nos jogos do Palmeiras. Máfia essa que tem cara, nome e sala onde dá expediente. Basta vontade da atual diretoria, que por sinal se elegeu dizendo que mudaria o Palmeiras, mas que até agora – neste quesito – não mudou em nada, até piorou. Semana que vem o nome aos bois.

Como eu disse, é apenas a opinião de um leigo. E você, o que pensa disso? Dê sua opinião e sugestões para mudar esse estado de coisas. Na próxima semana, depois de gritarmos é campeão discutiremos mais aprofundadamente sobre este tema, mas – se quiser – o leitor pode desde já opinar sobre o assunto.

Semana que vem recoloco o assunto em pauta.

Conselheiro

Segundo dois comentaristas aqui do Blog o conselheiro, aquele que queria APREENDER a carteirinha do associado que reclamava contra o descaso na venda de ingressos aos associados, e que foi por mim fotografado [leia o post clicando aqui], seria Eduardo Chaves. Não posso afirmar que seja esse mesmo o nome dele, pois não o conheço, mas se for o caso é sério, pois em uma rápida consulta à internet cheguei à relação dos conselheiros eleitos pela chapa MUDA PALMEIRAS e o nome dele consta lá como JOSÉ EDUARDO RIBEIRO CHAVES.

Volto a afirmar que não o conheço, não sei se é ele a mesma pessoa que ao invés de defender o direito dos associados, pois para isso foi eleito, os ameaçou. Se for, mais uma vez lamentamos, pois este Blog e seu editor fez - e faz - campanha pela mudança nos rumos do Palmeiras, e por isso apoiou a chapa Muda Palmeiras.

Vou me informar e assim que tiver a confirmação coloco por aqui e desde já, se confirmado (nome/autor dos fatos), abro campanha contra esse cidadão nas próximas eleições.

Para mudar de assunto

Outro fenômeno

Se fosse o Edmundo no lugar do Ronaldo, aí sim, todo mundo acreditaria na versão do travesti. - Tutty Vasquez, Caderno Cidades/Metrópole do Estadão, 30/04/2008.

Essa é a prova de que até fazendo humor dá para se apontar as incoerências e criticar as verdades estabelecidas.

Brilhante!

Ingresso: o chefe da máfia

O 3VV escreve um post sobre os acontecimentos de ontem na venda de ingressos e aponta os responsáveis, ou pelo menos o chefe deles, que atende pelo nome de EBEN GUALTIERI. [leia aqui].

O 3VV pede que nos concentremos no jogo contra o Sport, depois no jogo com a Ponte, soltemos o grito de é... Na segunda ou terça, cobremos as responsabilidades.

Concordo com o pessoal do 3VV. Mas, na segunda inicio a campanha FORA EBEN GUALTIERE, e de quem mais for responsável por essa MÁFIA que se apropriou dos ingressos no Palmeiras.

É isso.

29 de abr. de 2008

Ingresso: Vergonha! - o retorno

Vejam o que escreve a assessoria de imprensa do Palmeiras sobre os ingressos:



Ingressos esgotados para a final - 29/04/08 - 17h20

Por Caio Girardi - Site Oficial

A torcida alviverde esgotou em poucas horas a carga de ingressos para a final do Campeonato Paulista, contra a Ponte Preta, domingo, às 16 horas, no estádio Palestra Itália.

Não adianta correr às bilheterias do Palestra Itália ou aos pontos de venda antes divulgados. Palmeirense, evite aglomeração durante esta semana, principalmente no dia do jogo. NÃO EXISTEM MAIS INGRESSOS!!!

A Sociedade Esportiva Palmeiras agradece o apoio de seus torcedores[o grifo é meu]. No domingo, o Verdão lutará muito para trazer o 22º título Paulista à sua imensa galeria de troféus.


Só podem estar de brincadeira. Os ingressos não estão nas mãos dos torcedores Palmeirenses, estão - graças à incompetência (para dizer o mínimo) e à falta de respeito da diretoria (a atual, viu!) - nas mãos dos cambistas.

Sugestões para domingo:

1. Faça da Turiassu o local de sua comemoração;
2. Não compre ingresso de cambista - eles já estavam vendendo o ingresso de arquibancada, hoje, entre R$ 100 e 170,00;
3. Denuncie para a polícia todo cambista que vir negociando ingresso, seja amanhã, quinta, sexta, sábado ou domingo;
4. (atualizado, depois da cabeça mais fria) Não vai dar em nada? Tome o ingresso do cambista, gentilmente, sem violência, mas arranque os ingressos dessa gente imunda;
5. Não vote mais nessa gente que disse que iria Mudar o Palmeiras; e,
6. (atualizado, depois da cabeça mais fria)Não dê valor para essa gente que diz amar o Palmeiras, mas trata os seus torcedores feito lixo. Se não vale a pena ser sócio por não haver nenhum benefício (a compra de ingressos era uma das poucas) mude a situação. Se associe ao clube e não vote mais nessa escória.

PS. Serei, com essas minhas sugestões, criticado e/ou interpelado; até posso ser processado, mas é a única linguagem que talvez eles entendam; já que não funciona na lei, que seja pelo ESTADO DE NATUREZA! (acho que com a cabeça mais fria o estado de natureza cai por terra).

Assim, quem sabe, eles respeitem.

Que decepção Cipullo! Que decepção Della Monica!

REVOLUCIONA PALMEIRAS! Já que mudança não há, nem haverá!

Ingresso: Vergonha!

Hoje às 8h00 da manhã eu estava no Palmeiras para tentar comprar meus ingressos. Para mim e para meu pai, meu irmão e meu sobrinho.

Me dirigi à fila para os associados (um dos únicos privilégios que um sócio do Palmeiras tem: uma fila especial para compra de ingresso). Havia aproximadamente umas trezentas (300) pessoas na minha frente. Legal, pensei, conseguirei os ingressos. Pura ilusão.

A venda teve início às 10h30 (com meia hora de atraso em relação ao horário anunciado), a fila não andava, uma total desorganização, nenhum diretor ou conselheiro apareceu para dar a mínima satisfação sobre o que estava ocorrendo.

Cambistas e não associados agindo livremente. A fila dos idosos sendo usada como meio de ludibriar ('passar a pena') em Palmeirenses.

Três horas depois (13h30) o anuncio: os ingressos haviam se esgotado.

Entretanto, em uma sala ao lado da tesouraria havia um entra e sai imenso de conselheiros, convidados, aspones e afins, todos saindo com seus quatro ou cinco ingressos (fui bem generoso nos números). Até dois soldados do exército brasileiro por lá estavam (em serviço), pois haviam ido buscar a cota sei lá de quem, se do coronel, do capitão ou do tenente.

Quando fomos reclamar do tratamento, do que estava acontecendo, aparece um cidadão que não conheço por nome, mas sei que é do movimento Muda Palmeiras (conselheiro eleito) e ameaça as pessoas dizendo que iria usar do estatuto e PRENDER a carteirinha daqueles que estavam promovendo a desordem no clube. Volto a frisar, não sei o nome dele, mas tirei uma foto e a publico no final do texto.

Lembrem-se bem dele nas próximas eleições, aquele que diz que quer mudar o Palmeiras usando de artifícios de uma época (ainda recente) onde haviam expulsões, ameaças, silêncio e lista negra.

No mais, uma vergonha. Amanhã todos os jornais irão noticiar o acontecido. Passaremos um atestado de que não somos capazes de organizar um evento. Estaremos dando razão àqueles que até semana passada diziam que nosso estádio não tem condições de abrigar grandes jogos: nosso inimigo do jardim leonor. Neste caso específico eles estão cobertos de razão.

Isso que aconteceu foi na parte interna do clube.

Agora, se tratam assim os associados do Palmeiras, imagino como não foram tratados aqueles que estavam do lado de fora, os torcedores que não são sócios. Sei e vi o que aconteceu: tumulto, quebra-quebra, polícia, gás, cassetetes. Não justifica, mas que entendo a reação eu entendo.

A culpa disso tudo é da diretoria, que foi omissa, incompetente e desrespeitosa com o torcedor do Palmeiras, justamente aquela diretoria que um dia disse que queria mudar o Palmeiras.

Só mudaram as moscas...


A foto está ruim, foi tirada com um celular, mas alguém há de reconhecer o filhote de fascista que ameaçou associados, com o USO DO ESTATUTO, para calar uma insatisfação legítima.

Ingresso

Vejam o meu desespero. 1h17 da madruga, setor Visa já esgotado. Mesmo sabendo que o início da comercialização seria na terça-feira. Vai entender! Quem não tem condições de bancar o pacote dança!

Meu pai, meu irmão e meu sobrinho vêm (eu dei isso de presente a eles) para ver a final, ou seja, tenho que comprar quatro (04) ingressos. Amanhã estarei, por volta das 8h00 da manhã, na fila de ingressos dos associados. Minha única vantagem em ser sócio do Palmeiras. Garantia de conseguir os ingressos? Quer nada!

Tenho quase certeza que morrerei com quatrocentos (R$ 400,00) reais para poder fazer aquilo que sempre faço, assistir a um jogo do Palmeiras em casa, desta vez seria ao lado de meu pai.

O pior é que sempre sonhei com isso, gritar é campeão ao lado de meu pai. Que merda!

Começo a torcer para que ele arrume uma desculpa e não venha! Que merda!

27 de abr. de 2008

Tá chegando a hora

Como eu já disse no próximo domingo seremos campeões paulistas. Nada que já não soubéssemos desde que passamos pelas moças na semifinal. Entretanto, dois senões.

O primeiro é que não ganhamos o jogo final ainda, portanto ainda não ganhamos nada. Podemos comemorar, pois nosso time é forte e a diretoria vem trabalhando bem para torná-lo mais forte ainda, mas falta um jogo ainda.

O segundo senão é que o campeonato paulista é pouco pelo que foi investido e pelo que esse time pode nos dar. Então, na quarta-feira, lá em Recife, esperamos que o time corresponda às expectativas e nos traga a classificação para continuarmos sonhando com o bi-campeonato da Copa do Brasil, o que de ‘bandeja’ nos daria uma vaga na libertadores do próximo ano. Daí, no campeonato brasileiro, sem a pressão por títulos e com a vaga garantida, seria só festa e tranqüilidade para buscarmos nosso NONO título.

Acredito nas duas coisas, no título de domingo e na classificação da quarta.

À torcida que canta e vibra meus parabéns pela festa ontem em Campinas, que teve como 'happy end' os versos da batida, mas ainda usada, canção:

'Tá chegando a hora.....'

26 de abr. de 2008

Imprensa, ah! a imprensa...

Que os diários oficiais bambis aqui da capital paulista precisam se reciclar não temos mais dúvida, mas eu sugiro que se espelhem no interior; não muito longe daqui a aproximadamente 120 km há uma cidade, uma grande cidade, que mostra que até em sua crônica esportiva tem grandeza.

Leiam o que 'deu' no Correio Popular de Campinas na edição de hoje:

"Após ser roubada por Corinthians e São Paulo, Ponte Preta espera pela primeira final limpa

Sábado, 26 de Abril de 2008 - 11:44h - Correio Popular


Em 1970, a Ponte Preta montou um esquadrão com pratas da casa, onde se destacavam os craques Manfrini e Dicá. A equipe fazia uma ótima campanha, conquistando inclusive a Taça dos Invictos naquele ano, e após desbancar Palmeiras, Corinthians e o Santos de Pelé, se viu diante de um adversário mais poderoso do que poderia imaginar. O primeiro sinal veio no dia 05/07/70 quando após estar vencendo por 2 a 0 a equipe do São Paulo, indo para o intervalo certa da vitória, viu um surpreendente e inesperado helicóptero descer nos gramados trazendo o governador nomeado pela ditadura militar, Laudo Natel, que desceu aos vestiários, pressionou a arbitragem, e permaneceu no banco de reservas da equipe ao longo da segunda etapa. Final 2 a 2. Já no final do segundo turno, no dia 05/09/70, com Laudo Natel novamente sentado no banco de reservas do São Paulo, a Ponte Preta viu ojovem Arnaldo Cesar Coelho cometer um dos primeiros erros graves de sua carreira, anotando um penalti inexistente em que o ponta Terto se jogou, e para piorar a cena ainda se deu fora da grande área. Com a vitória o São Paulo saiu da fila na semana seguinte e a Ponte ganhou como presente a primeira vaga em Torneio Nacional para uma equipe do interior.

Em 1977 a oportunidade apareceu novamente, e o regulamento havia mudado. Após 3 fases, Ponte e Corinthians se credenciaram para a finalíssima, em 2 ou 3 partidas, que a principio deveriam ser realizadas em Campinas e São Paulo, mas em função da gigantesca pressão por um título corinthiano, a decisão foi marcada para todos os jogos no Morumbi. O resto é história, e mesmo vencendo a segunda partida por 2 a 1 no recorde de público do estádio, a equipe viu o jogo de desempate ser marcado pelo extra-campo com a histórica expulsão de Rui Rei.

Dois anos depois, em 1979, Ponte e Corinthians chegavam à final novamente, agora sem a pressão por títulos que havia mobilizado a mídia e os políticos, e a esperança da macaca por justiça era grande, já que no ano anterior Palmeiras e Guarani haviam decidido o título nacional no então acanhado Brinco de Ouro, menor que o Moisés Lucarelli, mas não, ainda não seria daquela vez. O Corinthians conseguiu novamente levar todos os jogos decisivos para o Morumbi, e venceu novamente, mesmo precisando de 3 partidas como em 1977.

Mais dois anos, e nova final. Em 1981, após vencer o primeiro turno, a macaca passou o segundo esperando pela definição do adversário. São Paulo e São José decidiriam a vaga. O São Paulo foi a São José e sentiu a força do mando de campo, perdendo o primeiro jogo. Reverteu com dificuldade no jogo da volta, eliminando o São José por suados 3 a 2, mas a lição havia ficado. Nos bastidores alijou a Ponte Preta de seu mando, trazendo os dois jogos para o Morumbi. Bingo !! Empate no primeiro jogo e vitória no segundo.

Agora, quase 40 anos depois da primeira chance, após 4 decisões marcadas pela injustiça, pela decisão de bastidores, por arbitragens suspeitas, a Ponte Preta tem ao menos uma certeza, a do mando de campo. Assim começa a história da decisão contra um Palmeiras que se por um lado possui o demérito de ter perdido decisões importantes contra equipes consideradas pequenas, como Guarani, Inter de Limeira, Bragantino, ASA, Ipatinga, possui o lado positivo de mostrar que não utiliza as forças de bastidores para reduzir as chances do rival, ao contrário, possui histórico de arbitragens contrárias em decisões como a expulsão de Leão em 78 ou os penais contra o Ipatinga em passado recente.

Mais do que nunca, a Ponte sabe que terá diante de sí um adversário difícil de ser batido, mas que as chances serão de igual para igual, apenas dos 22 jogadores em campo, sem governador no banco, sem mudança de mando, e espera "apenas" uma arbitragem justa. Que vença o melhor !!"


Havia um comercial - na época das vacas gordas - onde um menininho, fantasiado de algum 'bichinho', perguntava para o outro: TOMO? Pois, é exatamente isso que gostaria de perguntar ao DO Lance, DO Estadão, DO Folha, etc...

SPFW rumo à falência

Para quem não entendeu o porquê do SPFW espernear tanto para ter os jogos semifinais e finais em seu estádio dê uma olhadela no balancete do clube do Jardim Leonor [é só clicar aqui].

Atentem para o quanto da receita do clube leonordinense advém de seu estádio, seja através de aluguel, camarotes, patrocínio, etc.

Entende-se então o porquê do desespero também em mostrar que o Palestra Itália não pode receber jogos importantes. É que caso seja erguida - e parece que vai mesmo - a Arena Palestra, o time o Jardim Leonor perderá muito de sua receita e está fadado a ser o que sempre foi, coadjuvante.

Caso o Corinthians construa a sua arena também, o que parece ser mais difícil, me arrisco a dizer que - mantidas as condições atuais de pressão e temperatura - o time do Jardim Leonor deverá decretar falência.

A minha torcida é por isso. Eles não fazem a menor falta.

Aos amigos

Era dia dos namorados, mas isso não importava, o que importava é que era decisão e contra o maior rival, estávamos há alguns anos (alguns mais que agora) sem títulos; chamavam de fila, os adversários cantavam – de forma irônica - parabéns em todos os jogos que íamos disputar. Parece que foi ontem, mas foi no ano da graça de 1993.

Quando Evair correu em direção à nossa torcida para comemorar o gol na prorrogação, se ajoelhou e ergueu os braços para o céu parecia que fazia uma reverência para mim (foi bem em minha frente). Naquele momento me lembrei de meu pai e de meus amigos Palmeirenses, por tudo que tiveram que passar naqueles anos de estiagem de títulos. Por todos os péssimos times que tivemos que agüentar naqueles quase dezessete anos de sofrimento.

Agora é diferente, não faz tanto tempo assim (e inda nem ganhamos o título), mas já começo a pensar nas pessoas – que como eu – estão tão angustiadas e são merecedoras dessa conquista. Pessoas que não baixaram a guarda, pessoas que se empenharam e se empenham em manter viva a tradição e a mística Palestrina.

Esse título que virá, tenho certeza disso, não nos tornará nem maiores nem menores do que somos, apenas recolocará as coisas no seu devido lugar; retomaremos o lugar que é nosso por direito, como grande que somos e sempre seremos, pois nossa torcida sabe – e sempre soube - quem somos; sabe – e sempre soube - de nossas tradições; mas, principalmente, sempre soube que cedo ou tarde o GIGANTE DESPERTARIA.

Amanhã, no primeiro jogo da final, não estarei no estádio, estarei em minha casa sozinho vendo esses onze guerreiros darem o primeiro passo para nos colocar de novo no caminho dos títulos que tanto almejamos.

Nesse momento, estarei pensando novamente em meu pai e em quanto ele sofre pelo Palmeiras, nos amigos da mídia Palestrina (mesmo não conhecendo pessoalmente a maioria deles) que tanto fazem para manter viva a tradição e a mística Palestrina, e nos amigos da arquibancada (alguns deles estarão em Campinas) que como eu sofrem, mas perseveram.

A estes todos – os que estarão no estádio e os que estarão vendo pela TV – meus votos de boa sorte, mas – principalmente – meus votos de amizade e respeito, pois todos de alguma forma têm parte neste título (que não virá amanhã, teremos mais uma semana de espera) e o merecem. O título virá e será o primeiro de uma série de muitos, e virá (com certeza) em casa, como deve ser.

Forza Palestra!

Forza Torcida que Canta e Vibra!

25 de abr. de 2008

O Lance: não leiam essa merda!

Vocês se lembram quando este Blog iniciou a campanha não comprem e não leiam O Lance? Se não se lembrarem dos motivos cliquem aqui e refresquem a memória.

Como já foi dito esse jornaleco típico da imprensa marrom, assessoria de imprensa do Jardim leonor, não tem a menor noção do que seja a força da nação Palmeirense.

Hoje às 20h50 dei uma passada pela edição eletrônica, por dever de ofício, para melhor informar o torcedor Palmeirense e me deparo com a notícia sobre a contusão de Léo Lima. Lá diz que ela é mais séria do que se imaginava (ele ficará por no mínimo três semanas fora de combate) o que lhe tirará das finais do Paulista e do confronto da Copa do Brasil contra o Sport lá no Recife.

Até aí tudo bem, mas o que chama a atenção é a manchete: "Não adianta sorrir, Léo Lima..." É impressão minha ou estão 'festejando' o fato?

Não vou nem comentar sobre a foto, que mostra o volante de chinelos deitado no gramado. Coisa típica de tablóides sensacionalistas, mas - acima de tudo - coisa de gente mau-caráter.

Por isso, a campanha continua: Não leiam besteira. Se quiserem se informar acessem a mídia Palestrina, os links estão aí ao lado direito em DEFESA QUE NINGUÉM PASSA...

Atentem também para a manchete de hoje da edição impressa sobre o empate do Palmeiras ontem no Palestra: “Faltou gás”.

Estão brincando com coisa séria. Bando de fanfarrões. Vamos puni-los pelo bolso. Não gastem um tostão sequer com essa gente, deixem que continuem recebendo somente os subsídios advindos da assessoria ao jardim leonor, vamos ver até onde subsistem.

Bolão Brasileirão 2008

Estamos próximos ao início do Campeonato Brasileiro. Eu sei que ainda temos as finais do Campeonato Paulista e a Copa do Brasil onde o Palmeiras está envolvido, mas como havia prometido as regras para o dia 10 de abril e não as postei, por conta das semifinais do Paulista, esta semana publico as regras já definidas.

Publicarei as regras semanalmente, assim todos que queiram participar, mas que por algum motivo não tenham chance de ter conhecimento da brincadeira dessa forma terão mais chance de participar. Atenção: Não haverá mais mudanças nas regras.

ATENÇÃO: Se você é leitor do Blog e tem uma empresa (ou conhece alguém que tenha) e deseja PATROCINAR o bolão com algum tipo de prêmio ao(s) vencedor(es) entre em contato conosco. VOCÊ TERÁ DIREITO A UM BANNER COM LINK DURANTE TODO O CAMPEONATO BRASILEIRO. É só entrar em contato pelo e-mail: adcastellari@gmail.com.

Então, sem mais delongas, vamos às regras:

BOLÃO BRASILEIRÃO 2008

REGRAS

Qualquer leitor do Blog pode participar do Bolão. O Editor do Blog participa, mas não conta para efeito de premiação caso haja algum prêmio;

Todos os leitores de Blog deverão publicar seus palpites até 1 hora antes do início da primeira partida da rodada e enviar um e-mail para adcastellari@gmail.com. No e-mail deverá constar nome, endereço e os palpites, dessa forma fica mais fácil para o editor do Blog computar os resultados e publicá-los semanalmente.;

Os palpites somente poderão ser dados no espaço específico que será publicado pelo editor do Blog;

Caso o leitor não consiga publicar o palpite por inteiro não poderá participar da rodada em curso. Ou seja, só serão aceitos palpites feitos na totalidade, rodada por rodada (vide primeira regra);

Os palpites deverão ser dados no vencedor dos jogos, ou seja, vitória de A, de B ou empate;

Para cada acerto o autor do palpite receberá 1 ponto;

OS JOGOS DO PALMEIRAS terão palpites e peso especial. No jogo do Palmeiras o jogador deverá apostar também NO PLACAR e NOS ARTILHEIROS. Neste caso poderá receber 1 ponto pelo acerto no jogo, mais 4 pontos pelo acerto do placar. Caso acerte também os marcadores receberá 5 pontos extras (mas, tem que acertar todos os marcadores. Caso um jogador marque mais de um gol isso deverá constar do placar). observação: Não precisa acertar o marcador do time adversário. Por exemplo: Palmeiras 2 x 1 Flamengo – Gols: Alex Mineiro (2). Pontuação total : 10 pontos; 1 pelo resultado (vitória do Palmeiras); 4 pelo placar (Palmeiras 2 x 1 Flamengo); e, 5 (extras) pelo(s) artilheiro(s).

Caso especial: Se alguém apostar CONTRA O PALMEIRAS e acertar : PERDE 1 ponto por acertar o palpite, PERDE mais 4 pontos se acertar o placar e PERDE mais 5 pontos se acertar os marcadores. Pontuação: - (MENOS) 10 pontos. Vai ser seca pimenteira em Blog de Bambi!

Então, atenção: Nos palpites dos jogos do Palmeiras DEVERÁ, OBRIGATORIAMENTE, constar o placar e os marcadores. Nos demais somente o vencedor.

Palpite especial: Se quiser, o apostador poderá – a seu critério – em cada rodada eleger um jogo onde se utilizará de UM DUPLO, ou seja, se estiver em dúvida, acreditar que o jogo é de risco, pode apostar em dois resultados possíveis, mas EM APENAS UM JOGO POR RODADA e DEVERÁ SER IDENTIFICADO, OU SEJA, ESCREVER: DUPLO, POIS ASSIM FACILITA A VIDA DO EDITOR DO BLOG. Neste jogo ganhará apenas ½ (meio) ponto se acertar. Mas, lembre-se da regra para os jogos do Palmeiras, se apostar um duplo (e ele for aberto – vitória do Palmeiras [e mesmo empate] e vitória do adversário do Palmeiras) e acertar, neste caso, aplica-se a regra do Caso especial.

Nos palpites deverão constar nome e e-mail, pois se o editor do Blog conseguir algum brinde para premiar o(s) vencedor(es) precisará de um contato para poder efetuar a premiação.

Primeira rodada : 10 e 11 de Maio.

É isso. Agora é só esperar o início do campeonato e apostar!

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Entre em contato conosco pelo e-mail: adcastellari@gmail.com e PATROCINE O BOLÃO. Você terá direito a um Banner com link até o final do Brasileirão. Vale a pena, pois é uma forma barata de ver sua marca associada a um veículo da MÍDIA PALESTRINA.
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Em tempo: Gostou da iniciativa do Bolão? Você vai participar? Cornete, dê sua opinião!

O importante - no curto prazo - é no domingo

Estivéssemos em 2007 e eu já estaria apavorado. Time sem foco, sem padrão, sem jogadas pelas pontas, com jogadores dispersos. Mas, os tempos são outros e compreendemos que todos, sem exceção, estavam é pensando naquilo que é o mais importante a curto prazo, o título paulista; inclusive a torcida – eu incluso, pois estava lá – que em raros momentos fez lembrar a empolgada e vibrante torcida de domingo.

Mas, os tempos são outros. Sabemos que no domingo a história será diferente, que temos um técnico que saberá extrair o máximo de cada jogador, que temos jogadores que desequilibram, que temos mais que um time, pois temos um grupo de guerreiros prontos para serem vencedores.

Ao contrário do ano passado sabemos que na próxima quarta-feira, lá em Recife, jogando por qualquer empate por gols (ou para ir aos pênaltis caso seja 0 x0), o time já com uma definição do como será a final no Palestra, não deverá ter muitas dificuldades contra o Sport (se mostrou um time extremamente limitado e não fosse a final do Paulista não teria sido páreo para o Palestra).

O importante, a curto prazo – como eu já disse – é o título Paulista. Então, esperemos pelo domingo e comecemos a gritar é campeão. Falta pouco.

Forza Palestra!

__________________
Em tempo: Estivéssemos em 2007 não estaríamos disputando final do Paulista e estaríamos jogando por jogar as oitavas de final da Copa do Brasil, pois todos sabíamos que as chances de conseguirmos passar de fase não existiam.

P.S: 24 de abril, ou seja, 83 dias de trabalho na temporada e a primeira contusão muscular, aliás, percebi o ocorrido na hora (Léo Lima disputa uma bola no carrinho e força a perna, sai mancando e segurando a coxa), e ainda tem gente que diz que a comissão técnica do Palmeiras é cara. Agora é esperar que o Filé o recupere para a segunda partida da final contra a Ponte, pois pelo visto para a partida de domingo ele não terá condições.

22 de abr. de 2008

É esquizofrenia deles ou é loucura minha?

Juro aos meus poucos leitores que não entendo mais nada. As pessoas dizem uma coisa e minutos depois, por conta de suas convicções – ou sei lá porque – desdizem na maior cara dura, mesmo que aquilo que acabam de dizer esteja frontalmente em desacordo com aquilo que disseram primeiro. Confuso? É que a situação é confusa mesmo, coisa de esquizofrenia... Ou talvez loucura minha.

Serão vocês quem vão decifrar esse enigma. Mas vamos aos fatos – ou aos posts – para que eu me faça – no mínimo – menos confuso, mas confesso que foi (e é) difícil.

[Domingo, 20/04/2008, 18h31, Blog do Juca Kfouri]

Vergonha!

Apenas para que fique bem claro: o que houve no vestiário do São Paulo em Palestra Itália é inadmissível.

Se a Ponte Preta tem todo direito de receber seu jogo no Moisés Lucarelli, a FPF, se tiver um mínimo de decência, interdita o campo do Palmeiras para a segunda partida. [grifo meu]

O pior é que, vai ver, é exatamente o que a direção palmeirense deseja, o segundo jogo num estádio maior, o Morumbi, para ter renda na casa do adversário, agora eliminado...

Prestem atenção primeiro ao horário da postagem. Com a partida tendo que se estender por causa do ‘apagão’ as coisa nem bem tinham esfriado, os acontecimentos nem bem tinham se delineado e o comentarista/jornalista dava sua opinião e decretava a sentença, o Palmeiras deve ser punido pelo fato ocorrido no intervalo do jogo contra o SPFW. Não se ouviu os dois lados, não se ouviu o coronel; nada, só a sentença categórica, há um culpado e ele deve ser punido.

[Terça-feira, 22/04/2008, 13h48, Blog do Juca Kfouri]

FPF erra duas vezes, por demora e por pressa

Do mesmo modo como a FPF errou ao demorar para definir que o segundo jogo entre Palmeiras e São Paulo seria no Palestra Itália, erra agora ao já definir que o segundo jogo entre Palmeiras e Ponte Preta será no Palestra Itália.

Até que se apure quem teve culpa no episódio do gás, o Palestra Itália não pode ser palco de jogo algum porque, vale repetir, a responsabilidade objetiva pelo que aconteceu lá no último domingo é do Palmeiras.

Se amanhã for apurado que foram dirigentes do São Paulo que fizeram a lambança, tese que tem a preferência dos palmeirenses em geral, então que se marque o jogo final para o estádio alviverde.

E, então, a exemplo do que a Fifa fez com Rojas, o São Paulo deve simplesmente ser banido do futebol por crime de tamanha gravidade.

Vejam bem, dois dias depois dos acontecimentos a FPF define o local do segundo jogo das finais com as peças já colocadas no tabuleiro, com os argumentos e contra-argumentos todos apresentados por ambas as partes envolvidas no imbróglio; há um vídeo que mostra poder ter havido armação, há a versão são-paulina, há um coronel que diz que o gás somente poderia ter sido lançado de dentro do vestiário, local que, aliás, era ocupado no exato momento por diretores e funcionários do SPFW. Mas, os argumentos e fatos estão aí, todos apresentados. Inclusive a polícia está investigando, pode demorar, pode até não haver conclusão sobre o ocorrido, mas não se pode dizer que não foram tomadas as providências cabíveis.

Pois bem, é aqui que digo que ou estou louco ou essa gente é que é esquizofrênica, pois por que a FPF se precipita ao definir o local do jogo e ele, o jornalista que no afogadilho dos acontecimentos condenou implacavelmente o Palmeiras, sua diretoria e, por tabela, sua torcida a serem privados do segundo jogo das finais no Palestra por algo que supostamente teria sido cometido por alguém do Palmeiras, não foi precipitado em seu julgamento? Por que ele pode dar o seu veredito e por em dúvida uma instituição e a FPF não pode dar um voto de confiança a essa instituição?

O cara só pode se achar Deus (o pai, o filho e o espírito santo) ou sua versão mundana (a polícia, a justiça e o carrasco). Ou ainda, como não sou perfeito, eu não entendi nada e estou louco. Mas, pelo que parece essa gente não sabe o que diz e não consegue nem manter aquilo que diz ter de sobra: coerência?

Vocês decidem: ou eu sou um doido varrido ou essa gente é que é esquizofrênica?

Novo Blog da mídia Palestrina

Como disse ontem o Raphael Falavigna é amigo de longa data, fotógrafo dos bons e Palmeirense de quatro costados. Publiquei o texto dele aqui, sem correções - diga-se de passagem -, mas o fiz de propósito, pois foi um texto escrito no calor da emoção da vitória do Palestra. Corrigi-lo seria perder as sutilezas do momento e da emoção do Raphael.

Pois bem, o mesmo texto já corrigido, é o post de estréia do novo Blog da mídia Palestrina, o Cruz de Savóia, editado pelo Raphael.

Já está nos favoritos e merece a visita constante dos amigos Palmeirenses.

Decisão em Nostra Casa

A segunda partida das finais do campeonato paulista será disputada no Palestra, em nostra casa. É o que definiu a FPF em reunião no dia de hoje [leia aqui o comunicado oficial da FPF].

Com isso faz-se justiça e as duas equipes que conseguiram - no campo - chegar à final (Palmeiras e Ponte Preta) poderão mandar seus jogos em seus estádios.

A festa será em NOSTRA CASA!

Forza Palestra!

21 de abr. de 2008

Vídeo: mais uma farsa dos leonores - atualizado às 9h48

Esse vídeo está na comunidade do Palmeiras no Orkut. É um vídeo de um canal sãopaulino, por isso, isento de ser uma montagem. Prestem atenção na atitude do Leco (diretor do São Paulo). Ele recebe algo das mãos de uma outra pessoa e passa nos olhos, depois nós sabemos da história toda. Como há precedentes (caso tosco, ops, Bosco) imaginar teorias da conspiração nunca é demais.



A cronologia dos fatos:

Aos 24s: Um dos integrantes da diretoria do São Paulo avisa: vai pegar um mando;

A partir dos 47s: Uma pessoa que parece ser segurança do SPFW, do lado direito do vídeo, fica encarando o câmera e dando sinais - como se pedindo para que parasse de filmar;

Aos 53s: Um senhor de cabelo branco passa, olha pra câmera e diz: "Tudo pronto";

Aos 54s: Um objeto estranho é passado de mão em mão entre os dirigentes do clube, quando chega a mão do diretor conhecido como LECO (de amarelo), ele tem uma irritação nos olhos e chega a coçar, ou passa algo nos olhos contra a irritação.

1m12s aos 1m14s: Uma pessoas de camisa listrada, conversando com mais 3 pessoas na escada diz: "Isso não vai acabar assim não, vai dar tudo errado";

A partir de 1m20s: Começa a encenação, os jogadores não entendem o que está acontecendo, alguém – ao invés de procurar ajuda, só quer saber de chamar a imprensa para relatar o ocorrido;

1m52s: Muricy sai juntamente com os jogadores, porque será que só ele passa mal ao ponto de ter ânsia de vomito?;

3m23s: Um repórter diz: Gás de pimenta, quem jogou? Aí alguém do SPFW, não sei de forma irônica ou sabendo que o vídeo seria editado, diz: “Eu joguei, fui eu que joguei”.


Quem postou o vídeo por lá foi o Abrhaão (valeu pela dica), a cronologia foi postada por Alexandre (fiz algumas modificações no texto, mas o conteúdo é o mesmo, valeu pelo trabalho de ouvir e transcrever os diálogos).
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Se acaso o torcedor Palmeirense vomitar não é por causa de nenhum gás, é que no início do vídeo há a introdução daquilo que elas chamam de hino.

PALMEIRAS FAZ BOLETIM DE OCORRÊNCIA E QUER A VERDADE SOBRE USO DO GÁS


A Sociedade Esportiva Palmeiras, em nome da transparência que sempre caracterizou sua atual direção, pediu a abertura de um Boletim de Ocorrência junto à 23ª Delegacia de polícia para apurar o uso de gás no interior do vestiário do visitante do estádio Palestra Itália, utilizado pela equipe do São Paulo Futebol Clube, neste domingo, dia 20 de abril, em partida válida pela semifinal do Campeonato Paulista.

A delegada-assistente da 23ª Delegacia de Polícia, Renata Correa, em companhia de investigadores, compareceu ao estádio Palestra Itália na tarde desta segunda-feira (21).

Após análise e vistoria no local dos fatos, a delegada solicitou um laudo do Instituto Criminalista.

O Palmeiras é o maior interessado na elucidação dos fatos, na apuração independente do caso e na responsabilidade dos infratores, e repudia qualquer conclusão sem os devidos fatos serem apurados e um laudo conclusivo ser emitido pelo órgão competente, no caso a Polícia Civil.

Diretoria de Futebol da Sociedade Esportiva Palmeiras

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Assessoria S.E.PALMEIRAS - LÍBERO COMUNICAÇÃO
Fábio Finelli
Helder Bertazzi
Marcelo Tadeu Lia

Nota da assessoria de imprensa do Palmeiras

MAIS UM FACTÓIDE DO SÃO PAULO

Depois do goleiro Bosco simular que teria sido atingido na cabeça
por uma pilha no jogo pelo Brasileiro do ano passado -e ter sido
flagrado pelas câmaras que revelaram a farsa-, desta vez o São
Paulo não permitiu que o time se trocasse no vestiário, alegando que
o "cheiro de gás era insuportável" e que "faltava água". Mais uma
farsa. Dois repórteres de TV, um da Gazeta e outro da ESPN, entraram
no vestiário no final da partida e constataram não haver cheiro
algum lá dentro. E água não faltava.

Veja em anexo fotos do vestiário do visitante que o São Paulo alega
não ter condição de recebê-lo.







Assessoria S.E.PALMEIRAS - LÍBERO COMUNICAÇÃO
Fábio Finelli
Helder Bertazzi
Marcelo Tadeu Lia

“Morreste líder... Nasceste campeão”

Recebi este texto do Raphael Falavigna nos comentários. Amigo de longa data, fotógrafo dos bons e Palestrino de quatro costados acredito que o Raphael não negaria - a mim e aos diletos leitores do Blog - o prazer de vermos este belo texto exposto na página inicial do Blog. Sem a devida permissão - e já com a devida vênia, no caso da não permissão em publicá-lo - aí vai o texto:

“Morreste líder... Nasceste campeão”

Por: Raphael Falavigna

Desculpe, madame, é que somos porcos mesmo. Mas se assim não fosse, que pretexto a senhora usaria nessa hora para sustentar sua prepotência, essa impáfia imperial de quem se enxerga na mais alta casta?

E porcos soltam gazes, às vezes, enquanto comem merda; coisa que diferencia madame dos outros, que arrota peru e tem medo de sair na rua. Tem medo de entrar em nossa casa, tem nojo do nosso sofá, faz cena no nosso portão, não gosta de gente. Mas a senhora foi avisada, madame: são gazes de melindrar muriçoca, capazes de fazerem cunha de puta se esconder entre Rogérias em transe.

Mas madame não sabe perder e seguir em frente... Não sabe esconder a vergonha, então se arrebita em puleiros institucionais, repete a mesma mentira entre os corredores de autarquias sombrias e jornais vergonhosos. Madame tenta há mais de sessenta anos. Tentou roubar nossa casa, rasgar nossas vestes, denegrinir nossos ascendentes, destruir o seu legado. Não deu.

E não deu de novo. Porque de tempos em tempos sentimos uma necessidade inata de mostrar que não viemos aqui à toa, de gaiatos no navio. Sabemos quem somos – e quando lembramos, de tempos em tempos, o Palmeiras volta a ser Palestra. E quando o Palmeiras é Palestra, madame...

Bom, aí não há coronel, borra-botas da ditadura, procurador, o cacete...

Aqui é Palestra: sempre haverá um capitão, um chefe de estado ou um camisa 10 alviverde para recolocar a história em seus trilhos.

Chororô

Chegou a hora. É momento de dizer tudo aquilo que penso sobre a batalha do Palestra. Então, vamos por partes.

O jogo

Tenso, estudado, mas com apenas um time em campo, o Palmeiras. Desde o início apenas o Palmeiras procurou jogar o jogo da forma que deve ser feita. Aproximações, compactação, triangulações; defesa bem postada, toque e posse de bola, chutes de fora da área. É exatamente assim que nasce o primeiro gol Palmeirense, Léo Lima – aquele que era um ‘tiro n´água’ domina a bola, avança sem marcação e dispara, vinte e cinco ou trinta metros da meta Leonor – Rogério Ceni – aquele que é unanimidade, o melhor goleiro do mundo, querido da imprensa venal – toma um PERU. Estava aberto o caminho para a vitória Palestrina. O time que se propôs a jogar na retranca teve que se abrir e o contra-ataque que era a arma Leonor mudou de lado, o Palmeiras passa a jogar mais recuado e a buscar os contra-ataques. Luxemburgo, aquele que não sabe armar equipes por ser desafeto dos arautos da moralidade muda o time, bota um volante de contenção (Wendel) e dois velocistas: Wendel, Denílson e Lenny, o terceiro puxa um contra-ataque, passa para o primeiro que arranca, esse na frente do goleiro de pebolin espera a definição e toca para Valdívia, livre, decretar a classificação.

O Palmeiras

Raça, determinação, esquema (para desespero do motoqueiro), marcação da ÚNICA jogada delas (a aérea) com o Marcos jogando de líbero (com a vantagem de cortar os cruzamentos com a mão). Contra-ataques bem armados. Vitória maiúscula.

O Adversário

Para um time que pensa ser – ainda – o melhor time do mundo, depender de uma única jogada, chuveirinho na área para o Adriano, é muito pouco. Dois jogos, duzentos e cinqüenta e três cruzamentos e um único lance efetivo: gol de mão. Quero ver as estatísticas do PVC, ensinando que se marca com um beque a mais nos cruzamentos. Ele (PVC) mostra na PRANCHETA aquilo que aprendeu com os bons técnicos, o Luxemburgo – aquele que não é porque eles não querem que seja – mostrando na prática como se faz inovando. Espero que a partir de agora enxerguem que esse time Leonor é RIDÍCULO e que o Luxemburgo é o melhor técnico do Brasil.

A Torcida

Aquela que canta e vibra não deu mole; cantou e vibrou... Estive no setor Visa, pensei que lá seria diferente, não foi; incentivo do primeiro ao último minuto, todos de em pé, como deve ser; todos de parabéns.

Polícia Militar

Os únicos que bancaram a possibilidade de haver jogo em nossa casa. Trabalho exemplar, nenhuma ocorrência de maior gravidade, ao contrário do que acontece – sempre – no estádio - e nos arredores - do estádio Leonor.

Apagão

Porque será que apagaríamos as luzes bem na hora em que fizemos dois a zero? Esquizofrenia, ou mais uma desculpa Leonor? Ouvindo a CBN um comentarista disse que já no início da transmissão (deles) houve um problema de queda de energia. Será difícil admitirem que pode ter havido um problema técnico?

Gás de Pimenta

Somente diretores Leonores no vestiário. A polícia vigiando todos os pontos do estádio. Será que não foi mais uma armação, daquelas que o Bosco – o eterno reserva – fez no último jogo no Palestra. Até se provar algo somos inocentes, aliás, desconfio sobremaneira do acontecido. Toda vez que os Leonores têm que nos visitar – sempre a contragosto – é que acontecem esses incidentes. Será que é sempre contra eles? Coincidência demais.

O Juiz

Ao contrário de todos os comentaristas achei a arbitragem péssima. Sempre arrumando uma falta na intermediária Palmeirense, coincidentemente beneficiando a única jogada deles: chuveirinho.

Setor Visa

Tudo muito bom, tudo muito bem. Organização, boa comida, banheiros limpos, lugar reservado, mas será que precisa cobrar R$ 4,00 por uma cerveja sem álcool? Será que precisa pesar na mão nos preços? Não basta cobrar uma entrada à R$ 80,00? Será que ainda é preciso extorquir o torcedor nos preços dos produtos? Pensem nisso, pois daqui a pouco – pelo ‘andar da carroagem’ - o estádio será todo segmentado, desta forma o torcedor ‘comum’ – aquele que tanto clamam para voltar aos estádios -, não mais terá vez.

Eu

Apesar de ter tentado mostrar tranqüilidade aos leitores não conseguir me comportar assim. Boca seca, coração disparado, vontade de saber o resultado antes do final do jogo... Mas, valeu a pena, trinta quilos a menos sobre as costas, noite bem dormida, felicidade das filhas (que já vibram com o Palestra), um monte de ‘chupa’ para os amigos bambis. Que venha a Ponte Preta. O resto é CHORORÔ!

No mais, venceu o melhor. Qualquer desculpa (CHORORÔ) é tentar desviar o foco e arrumar uma desculpa para uma equipe infinitamente INFERIOR à nossa.

A justiça foi feita. Amanhã – ou hoje ainda na ESPN-Brasil - só se falará sobre o gás de pimenta e sobre o apagão. A superioridade do Palmeiras, nos dois jogos será esquecida. Mesmo que no primeiro jogo tenha havido uma irregularidade de fato: gol de mão. Mas, aí pode, afinal foi favorável ao time da moda, ao time do marketing, ao time querido da imprensa. Mesmo que esse querido tenha a ver com dinheiro, com propina, com jabá.

Os tempos são outros, agora há adversário. Quero ver ao início do campeonato brasileiro dizerem que “por ter melhor elenco’ o SPFW é favorito. Imaginem se fosse o Luxemburgo que tivesse trazido Carlos Alberto, Joilson e o Fábio Santos para o Palmeiras. Mas, como por lá o que prevalece é o pla-ne-ja-men-to e pro-fis-sio-na-lis-mo está tudo certo, afinal, é o time que nunca erra.

Parabéns a todos os Palmeirenses. Vencemos. Agora é gritar é campeão. Só falta um. Mas, na próxima (quarta-feira, tá errado) quinta-feira temos um jogo importante pela Copa do Brasil, estejamos todos lá.

Comentários em breve

Por equanto ainda estou saboreando a vitória, com tudo que ela teve, até gás de pimenta, que segundo fontes fidedígnas e imagens de câmeras escondidas, dão conta que foi mais uma armação leonor, da mesma estirpe daquela encenação do eterno reserva Bosco no último confronto no Palestra.

Por enquanto estou procurando as palavras para poder dizer aquilo que tenho vontade, mas com a razão e a serenidade que os vencedores devem ter.

Mais tarde escrevo, mais tarde...

Por enquanto deixo aqui meu abraço a todos que - como eu - acreditaram que era possível, principalmente aos amigos da mídia Palestrina, vocês (nós) foram (fomos) - também - decisivos.

Avanti Palestra!

20 de abr. de 2008

Tá chergando a hora

Mudança de planos por conta do tempo água. Não deu para levar as meninas ao Palmeiras, mas estamos saindo para almoçar todos juntos.

Por volta das 13h00 estarei lá na Turiassu.

Confesso que está difícil até para escrever, uma pequena tremedeira, fruto de uma imensa ansiedade, está dificultando as coisas.

Mas, tá chegando a hora. Enfim. Boa sorte para todos nós, pois merecemos.

Finalmente, peço a todos muita calma e paciência. Nada de violência, estão todos de olho na gente.

Abraço e até a vitória.

19 de abr. de 2008

Tranqüilidade


"Em um domingo qualquer, você vai vencer ou vai perder. Mas o importante é: você pode vencer ou perder como um homem?" - Frase de Tony D'Almato (Al Pacino, técnico Miami Sharks), no filme 'Um domingo Qualquer'.










(19:58) É sábado e para desespero – não sei de quem – chove. Acontece que o gramado do Palestra, por conta da reforma e de alguns shows de rock, não está lá grande coisa; mas, grande coisa, pois ganhamos delas em Ribeirão em um verdadeiro lamaçal, o leitor se lembra, e como se lembra, foi 4 x 1; elas se lembram bem. Talvez por isso comecei escrevendo justamente pela chuva. Quando o texto for ao ar, somente o postarei amanhã, talvez não esteja mais chovendo. Para falar a verdade gostaria que estivesse seco, não agüento mais tomar chuva em jogo do Palestra. Parece que São Pedro fez um pacto com o outro santo, aquele que empresta o nome para o time leonordinenese, e castiga – sem pena – o torcedor Palmeirense. Mas, deixa estar, pode chover, pode molhar, que é no molhado que o Palmeiras vai ganhar...

Estou escrevendo já no sábado porque amanhã não terei tempo. Prometi às minhas filhas que bem cedo iremos ao Palmeiras. Mesmo que não haja sol elas gostam de lá, brincam no parque, tomam sorvete e correm, se sentem – como não poderia deixar de ser – em casa. Depois almoçaremos todos juntos, programa de família, pois como eu já devo ter comentado dia 20 de abril é meu aniversário. Por volta das treze horas ‘despacho’ as três, coloco-as em um táxi e elas rumam de volta para a Bela Vista. A partir daí estou por minha conta e do Palmeiras. Ficarei no circuito bar Alvi-Verde (onde se concentram meus amigos da arquibancada), Losteria Palestra (do Izidoro) onde alguns amigos da rotina da arquibancada me encontrarão para uma cerveja por conta do jogo (a maioria) e outros que não são da arquibancada, por conta de meu aniversário, me encontrarão. Depois, é estádio.

Por isso, caro leitor e torcedor do Palestra, se quiser tomar umas ‘brejas’ antes do jogo é só me procurar, estarei com a camisa do ano passado, número dez e com o meu nome, “ADEMIR”, escrito atrás. Deixo claro que as cervejas não são na faixa, pois como dizem os desencanados “cada um cada um”. Finalmente, recomendo que dêem uma passada lá na Losteria Palestra, pois o ambiente é legal, bar feito para Palmeirenses pelo amigo Izidoro, e com uma comida de primeira, sugiro os pimentões recheados, mas chegue cedo, pois eu traço uns dois ou três, e com a presença do Maurício então vai faltar. (seção jabá)

O que vocês têm a ver com isso? Nada. Somente estou escrevendo para mostrar – pelo texto – que estou tranqüilo, que – ao contrário da semana passada – não estou nem um pouco preocupado com esse jogo. Não que não haja em minha alma um clima de guerra, de tensão, de raiva. Estes ingredientes estão todos lá depositados, no fundo dela; com todos os requintes de um jogo que vale mais que um jogo. Estão lá, todos, como que esperando o momento para aflorar e para despertar – como diria o outro – os meus instintos mais primitivos, afinal enfrentaremos nosso maior inimigo.

Amanhã todos esperam uma guerra entre as torcidas. Os jornais noticiaram que haverá um policial para cada torcedor leonor que estiver no Palestra. Não precisava tudo isso, pois o mais insano torcedor (ele existe) sabe que estarão todos de olho neste jogo para conseguirem provar a tese de que o Palestra não comporta um clássico. Todos sabemos disso, por isso, todos os torcedores do Palmeiras que lá estarão estão com o intuito de mostrar que em nossa casa recebemos – até o inimigo – de forma civilizada. Farei minha parte. Todos faremos.

Estarei no setor Visa. Não tive outra forma de conseguir outro tipo de ingresso, é minha estréia por lá. Gostaria mesmo é de estar nas arquibancadas, onde estarão todos os meus amigos de Palestra. Mas, por um lado isso é bom, pois não ficarei sentado um minuto sequer, levarei para lá o espírito de arquibancada, daqueles que perseveram até o último minuto, os incomodados reclamarão, mas tenho certeza que ao final todos estarão cantando e vibrando EM PÉ, como deve ser em um estádio e como deve ser com um torcedor do Palmeiras. Além disso, estarei muito próximo da torcida leonor e será impagável vê-los (ou será vê-las?) saindo com o rabo entre as penas ou enfiado onde mais lhes aprouver. Na segunda-feira deixo minhas impressões sobre o setor Visa.

Bem, caro leitor Palestrino, escrevi tudo isso – que parece mais um daqueles textos que escrevemos em prova de redação para ‘encher lingüiça’ quando não sabemos sobre o que escrever – para dizer que estamos juntos. Não importa o que acontecer, apesar de – como já disse – estar tranqüilo e ter a certeza da vitória, estamos juntos, pois o mais importante destes últimos dias é ver – e saber – que voltamos a ser grandes e voltamos a incomodar. Temos time (bons jogadores e alguns craques) sem medo e com garra, temos comissão técnica, mas principalmente, temos diretoria. Não somos mais aquele ex-time grande que ao primeiro sinal de conflito baixa a guarda e não confronta, não deixamos nada sem resposta, não nos colocamos na posição dos ‘italianinhos’ submissos, muito pelo contrário, confrontamos os barões do café, revertemos a atitude ditatorial de não podermos usar nossa casa em clássicos, mostramos a todos (e apara a) que a imprensa – por detrás daquela dita imparcialidade – nutre um amor quase visceral pelo time leonor, enfim, botamos todos os pingos nos ‘is’, pois voltamos a ser grandes. Muito disso se deve à mídia Palestrina (acesse os outros blogs e sites palestrinos nos favoritos. Aí ao lado direito em DEFESA QUE NINGUÉM PASSA).

Caros Palestrinos, independente da vitória ou não amanhã, o que importa é que retomamos o curso natural da história, voltamos a ser o Palestra, voltamos a ser o Palmeiras, voltamos a botar medo nos adversários; no caso do adversário de amanhã, voltamos a deixá-los apavorados, desesperados, com medo... É a volta do grande Palmeiras, é o nosso ressurgimento, é o despertar do gigante, haja o que houver.

(21:01) Parou de chover...

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Em tempo: Mais uma boa tirada do Coisa Verde sobre a imparcial imprensa esportiva.

18 de abr. de 2008

Imprensa: assessoria Leonordinense

O Lance, aquele jornal de esportes de anuncia nas placas de publicidade do Morumbi e é patrocinador dos camarotes do mesmo estádio, volta a atacar de assessoria de imprensa informal do Jardim Leonor Futebol Clube.

Na edição de hoje (on-line e impressa) há uma ‘reportagem’ sobre os perigos do jogo de volta das semifinais do Paulistão entre Palmeiras x SPFW ser realizado no Palestra Itália.

Usa-se até um argumento do ex-palmeirense e atual presidente da FPF Marco Pólo Del Nero de que o Palestra seria um barril de pólvora, pronto à explodir. [Leiam aqui se tiverem estômago]

O mesmo argumento foi usado, inclusive, pela diretoria Leonordinense para tacar a decisão sobre a escolha do Palestra (casa do Palmeiras e palco da segunda partida. Direito conquistado no campo de jogo) pela FPF, depois do o Sr. Del Nero voltar atrás, não sem antes sofrer muita pressão (legítima diga-se de passagem). [se vocês sobreviveram ao primeiro link e seus estômagos ainda estão por aí dêem uma lida aqui]

Essa história da imprensa atacar de assessoria de imprensa de um clube de futebol, notadamente aquele que serve pasteizinhos, petit four, refrigerantes e cafezinho para os setoristas que cobrem o dia-a-dia do SPFW (além de serem patrocinadores desse clube) não é nova. Na postagem anterior a essa eu fiz um resumo do que estava rolando por parte da mídia em relação ao Palmeiras [dêem uma clicada aqui e vejam o que foi escrito]

Mas a imprensa não se dá por vencida, volta a carga e parte para o ataque novamente, como para que dizer se algo acontecer: nós avisamos (leia-se SPFW) que o Palmeiras não tem condições de receber clássicos em seu estádio; como se problemas de confronto entre torcidas acontecesse única e exclusivamente nos arredores do Palestra. Quem diz isso nunca foi ao Morumbi.

Só para refrescar a memória desses assessores de imprensa do SPFW, aí vai um vídeo de como se comporta a torcida tricolor em seu estádio, ou nas imediações dele:



Como disse o Conrado lá no Parmerista “a gente bem que tenta”, mas eles não nos deixam pensar em futebol. Querem mesmo é o confronto, querem mesmo é nos desprezar, querem é mostrar que nossa casa (aliás, erguida com o esforço e com o dinheiro dos Palmeirenses, ao contrário de estádio erguido com dinheiro público) não está a altura da casa dos barões do café. Leiam aqui a carta escrita pelo Felipe Giocondo aos jogadores do Palmeiras (publicada no PTD) que diz o porquê temos que vencer essa raça (o SPFW e a imprensa venal).

Não sei da parte de vocês, mas a melhor forma de combater isso é boicotando essas publicações. Não compro mais esse jornal há algum tempo, só leio a versão eletrônica (reduzida e grátis) por dever de ofício. Se querem saber novidades e notícias sobre o Verdão acessem a mídia Palestrina (os links estão aí do lado direito em DEFESA QUE NINGUÉM PASSA), agora, se querem sensacionalismo e passar raiva continuem comprando e lendo esse jornaleco marrom.

Vocês devem estar lembrados da rádio Jovem Pan. Contra a parcialidade dessa rádio fizemos uma campanha de boicote. Pois bem, de vez em quando ouço um trecho de jogo por lá só para ver se surtiu efeito e podem ter certeza que aliviaram bem na maneira como nos tratam.

Eles só entendem dessa maneira, só sentem quando o bolso é afetado.

Por isso, NÃO COMPREM E NÃO LEIAM O JORNAL o lance (assim mesmo, em letras minúsculas, do tamanho da importância deles para o Palmeiras).



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Em tempo: Devemos todos ficar atentos. Torcida, diretoria, jogadores e comissão técnica, pois segundo levantamento feito pelo Pedro Ivo (postado nos comentários pelo Caio) o SPFW tem um aproveitamento por volta de 80% de vitórias com o juiz de domingo. Muito próximo ao aproveitamento que o Jardim Leonor tem com o PCO apitando. Então, a guerra continua, e como em toda guerra toda atenção é pouca.

15 de abr. de 2008

Tá nojento isso!

Algumas notas que merecem destaque e meus comentários sobre elas:

Painel FC de hoje (15/04/2008): Anfitrião - Defensor de dois jogos no Morumbi, o promotor Paulo Castilho circulou entre o vestiário do São Paulo e o saguão guiando uma família, após o clássico. Cada um de seus amigos levava uma sacola vermelha, com o escudo do São Paulo, aparentemente com produtos do clube.

Esperar o que dessa gente, é a mesma raça que atrasa este país há séculos. Filhos, netos e bisnetos dos barões do café, gente que acha que pode tudo e por isso se esconde atrás de cargos importantes para fazer valer suas vontades e preferências. Não é de se estranhar que tenhamos promotores sendo procurados por assassinato. Eles tudo podem e nem se incomodam em disfarçar.


Blog do motoqueiro – hoje (15/04/2008): O Madureira e o Doutor - É de impressionar a cara de pau do Madureira. Falar na entrevista coletiva que colocou um atleta na partida por que sabia que iria bater um pênalti é típico dos que gostam de tumultuar. É claro que não se pode esperar muita coisa do ex-vendedor de veículos usados do Rio de Janeiro. E tem gente ainda que acredita nele. Tem um médico que logo após o culto que leva seu nome fica tentando convencer a diretoria de seu clube a contratá-lo. No outro dia, já sem o efeito da “gasolina”, bate nas costas do atual treinador. O Madureira e o Doutor se merecem.

Há alguns dias venho observando uma arrefecida nas críticas contra o VL. Mas, bastou o time ter um tropeço para os mesmos de sempre voltarem suas cargas contra seu desafeto. Sempre de maneira cifrada, de um jeito que só a mãe de quem escreveu sabe o que quer dizer, coisa de covarde. Tenho absoluta certeza que se o time não se classificar, mesmo com o bom trabalho que está sendo realizado, vão voltar com o velho discurso do ‘custo benefício’. Coisa de RATO, daqueles que só esperam a saída do gato (a oportunidade) para poderem aprontar das suas novamente.


Blog do Kfuro – hoje (15/04/2008): Pênalti em Adriano - Volto da ESPN-Brasil e minha caixa postal está inundada: sim, houve um pênalti em Adriano antes do gol com a mão. Se o gol com a mão era difícil de se ver, o pênalti mais ainda. Mas, sim, o gol foi com a mão e houve o pênalti que, se não houvesse, talvez permitisse um gol legal. E viva o futebol!

Da forma em que a imprensa costuma inverter as coisas, sempre a favor do time leonordinense, daqui a pouco será o SPFW que foi o prejudicado pela arbitragem. Neste caso em específico (seguindo a lógica chororô do JLFC e de seus asseclas) não seria o caso de validar o gol de mão, dar o pênalti e expulsar o Léo Lima? Isso mesmo, já que estamos falando de basquete, jogo jogado com as mãos, sigamos as regras de lá, anotemos um tento e punamos o infrator com tiro livre contra sua cesta, ops, meta. Tenha dó.

Atualização: Quando convém só se enxerga aquilo que se quer legitimar. O gol com a mão do Adriano tem que - de alguma forma - ser legitimado pela imprensa, senão o patrão não paga os honorários, dessa forma agora os 'jornalistas' têm que enxergar o Léo Lima puxando a camisa daqueles que eles, obedientemente, chamam de imperador. Pois bem, assim como a regra as imagens são claras. Só não vê quem não quer: http://img138.imageshack.us/my.php?image=empurraofn1.jpg


Lancenet – Ontem (14/04/2008): Adriano pode ser suspenso por gol de mão – “O gol de mão de Adriano no clássico de domingo entre São Paulo e Palmeiras, o primeiro da vitória Tricolor por 2 a 1 pelas semifinais do Paulistão no Morumbi, ainda vai dar o que falar nos próximos dias, e não somente entre os dirigentes e jogadores dos clubes.” (...) “Já vi o lance, mas preciso analisar com mais calma para decidir se vou denunciar ou não. Farei isso até a tarde desta terça-feira – disse o procurador Antônio Carlos Mêccia.”.

Acho que o Palmeiras não deve entrar nessa. Esse tipo de atitude sempre é tomada lá do outro lado do muro, coisa de bambi. Futebol acaba quando o jogo termina; STJD, TJD é palhaçada. Agora, será que o Sr. Zago, aquele que processa jogadores, dirigentes e técnicos Palmeirenses a torto e a direito e é conselheiro do SPFW, terá ‘colhões’ de processar o Adriano? Duvido, colhões é o que mais falta nessa gente sem caráter.


Blog do PVC – hoje (15/04/2008): Carlos Alberto também pedirá perdão – Dá conta que seguindo o exemplo de Fábio Santos, que pediu perdão e foi reintegrado, o ‘Bad Boy’ são-paulino enviará 'cartinha' com pedido perdão e poderá ser reintegrado.

Fico imaginando se isso acontecesse conosco, com o Edmundo, por exemplo. Seríamos motivo de chacota, ridicularizados; coisa de time fraco, que não tem diretoria, planejamento e coisa e tal. Além disso, cartinha com pedido de perdão não é a cara do time leonordinense? Coisa meiga!

A imprensa tem ou não um caso de amor com o São Paulo?

Há um texto, é de um corinthiano, que fala sobre isso. Não vou reproduzi-lo aqui porque é longo (e é de um corinthiano). Quem quiser lê-lo é só acessar o link [A mídia e o São Paulo, um caso de amor], mas me permito essa ‘liberdade poética’ de citá-lo para poder mostrar que as máscaras estão caindo, todos estão vendo o que se passa, a coisa está ficando muito escancarada.

Depois não querem que cresça a mídia alternativa, não há faculdade de jornalismo que salve caso não mudem de postura e vejam que os tempos são outros.

Por outro lado, a batata desse time de gente sem caráter está assando. A cada dia cresce a raiva contra essa gente que só faz ganhar na 'mão boba' ou na 'mão grande'. Os tempos estão mudando, quem viver verá.

TÁ NOJENTO ISSO!

Meu lugar na batalha

Acordei cedo hoje, antes das 7h00. Iria até o Palestra comprar meu ingresso para a batalha de domingo, mas compromissos profissionais me impedem. Tive que apelar para o ingresso fácil, mas que nada, telefone que não atendente, site que não funciona. Desespero, medo de ficar de fora. Sobrou o setor VISA.

Consegui em menos de cinco minutos efetuar minha compra e já estou com o lugar garantido para a batalha. Não é o lugar que gostaria, gosto mesmo é das arquibancadas, junto com o povão, com os amigos, mas fazer o quê? Só me restou essa opção.

Entretanto, dos males o menor. Poderei conhecer o tal do setor VISA (depois relato como foi a experiência, os prós e os contras) e ficarei bem próximo aos alienados bambis que estarão lá no palestra. Assim, ao final do jogo, verei de perto elas indo embora com o rabinho entre as pernas ou enfiado no lugar que mais lhes apetecer.

Abaixo a imagem do meu lugar na batalha:

FutebolCard - Pedido nº XXXXX
Nome: Ademir Angelo Castellari
Partida: Palmeiras x São Paulo
Data e Hora: 20/04/2008 - 16:00
Sub-setor: S3 - Cadeira: F - 64
Tipo da Entrada: Meia

De olho neles

O Monarca, aquele que está sempre cercado de uma camarilha que têm como esporte número um prejudicar o Palmeiras. Foi assim no caso do mando dos jogos, foi assim na arbitragem de domingo. Por isso, todo Palmeirense deve ficar de olho nele, principalmente por dizer que é Palmeirense e por poder um dia concorrer a algo em nosso clube, mas principalmente porque é do grupo do ex-presidente inominável (aquele que o nome não deve ser sequer pronunciado). Atenção, pois tenho certeza que por detrás de toda ação desse sujeito há uma intenção clara e manifesta de prejudicar nossa equipe para tentar fortalecer o grupo que hoje é oposição e que atrasou o Palmeiras em mais de uma década. Olho nele Palmeirense.

Visitantes

Alguns visitantes deste Blog da mídia Palestrina são freqüentes e de terras longínquas.

Tenho visitantes da Itália, Espanha, Japão, Estados Unidos, etc., além de muitas localidades espalhadas pelo Brasil. O que me chamam a atenção é a freqüencia das visitas, por isso gostaria de saber quem são. Assim, peço que façam algum comentário e se apresentem para que eu possa saber o que faz com que sempre estejam por aqui.

Não é obrigatório o comentário, o que me move é apenas a curiosidade. Mas, de qualquer forma, obrigado pelas visitas.

Conforme forem aparecendo outros visitantes (localidades) vou publicando e quem sabe possa saber quem são e o que os move, além é claro de saber de suas opiniões sobre o Blog e no que posso melhorar e, quem sabe, atender melhor seus anseios por notícias sobre nosso amado Palestra, pois tenho quase a convicção de que o que lhes move a freqüentar este espaço é o amor ao Palmeiras e a vontade de saber notícias sobre ele. Abaixo as primeiras localidades com visitantes freqüentes:

EUA:
Washington, District Of Columbia, United States
Memphis, Tennessee, United States

BRASIL:
Ribeirão Preto, Sao Paulo, Brazil
Campinas, Sao Paulo, Brazil

14 de abr. de 2008

Olho nele Palmeirense

Fiquem de olhos neste cara, segundo informações da Gazeta Esportiva ele pode apitar a final. Ou seja, nos prejudicou contra o Bragantino, nos ROUBOU contra o São Paulo e vai ganhar de presente a final do Paulistão. Espero que a diretoria mostre sua força e vete esse cidadão para qualquer jogo do Palmeiras, seja neste campeonato ou em qualquer outro.

Cicatrizes, batalhas e Mão

Para curar as cicatrizes os animais (os irracionais, não os chamados racionais) costumam lambê-las. Nós humanos (os racionais) não, procuramos médicos, remédios, terapeutas... Mas, para ilustrar a situação, depois da batalha em que fomos feridos ontem, uso a expressão lamber as feridas. Feridos, mas não batidos definitivamente, que isso fique claro.

Hoje, ainda com aquele sentimento de perda, que só se abate sobre nós em momentos quando somos privados do convívio e afastados definitivamente de alguém muito querido, aparecem as primeiras vozes sensatas, padecendo do mesmo sofrimento, mas com a razão falando mais alto, razão estas que falta à maioria das pessoas, principalmente àquelas envolvidas com o mundo do futebol, desgraçadamente - mundo este - que gosto e estou estudando* para se tornar, quem sabe, definitivamente parte de minha vida, que não seja só lazer, se ele já não o é.

Mais uma vez o Professor Beluzzo vem com sua lucidez dar uma aula de esportividade, de inteligência e mostrar para alguns (os vizinhos de muro e seus asseclas) como as pessoas devem se comportar, na vitória ou na derrota, na alegria ou na tristeza. Pena que muitos não entenderão. Para aqueles que ainda acham que a vida é mais valiosa que vencer de qualquer maneira aí vai o texto (ao final o link):

Filhos da Mão

Luiz Gonzaga Belluzzo


Não é a primeira vez que invocam a “mão de Deus” para explicar o desfecho de uma partida de futebol. Atribuir a Deus o uso das mãos para influir no resultado das ações humanas é temeridade que beira à blasfêmia. Veja o caro leitor o que acontece, nesse momento, com a mão- invisível. Adam Smith a imaginou à semelhança da Providência, encarregada de guiar o egoísmo dos homens na direção do melhor resultado possível para a sociedade.

A crise dos mercados financeiros parece indicar que desgraçadamente a Providência Divina não se imiscui na reprodução da vida material. Tudo indica que tampouco pretenda se intrometer no jogo da bola, esporte que os deuses dos estádios estão autorizados a praticar com os pés e com a cabeça.

Em 1971, Armando Marques, na “mão grande” ou na “mão boba”, apitou “mão-na-bola” quando Leivinha cabeceou a dita cuja para as redes do goleiro Sérgio. Na ocasião, o governador Laudo Natel, sentado no banco de reservas do São Paulo, comemorou discretamente, como cabe aos cavalheiros de Piratininga.

Na partida de ontem Adriano impulsionou com a mão a bola que sua cabeça não iria alcançar. Nas explicações de intervalo, o assim chamado Imperador, na esteira de Maradona, usou as reservas de cinismo que a sociedade contemporânea coloca a disposição dos seus súditos: o negócio é vencer ou ganhar a qualquer custo.

Também no intervalo entram em cena os comediantes, pródigos em exegeses que ridicularizam o ridículo, sobretudo quando se trata de explicar o óbvio. Falo do árbitro Paulo “não sei das quantas” e do inefável coronel Marinho. Aborrecido com o gol de mão, passei a me divertir à grande com as explicações dos dois “especialistas” em arbitragem.

Em certas derrotas, ao invés da amargura, é preciso preservar o humor. Ontem não faltou matéria-prima. Fossem os bons tempos da Atlântida, a dupla de pândegos seria convidada para contracenar com Oscarito e Grande Otelo, com chances de suplantar os dois atores nas impagáveis cenas de non-sense. Pensei melhor: contemporâneos, estariam, na verdade, aptos a pedir uma vaga nos Trapalhões. Paulo “não sei das quantas” é um PhD em trapalhadas e o coronel não faria feio como roteirista.

Não vou, aqui, execrar a pobre bandeirinha, figura patética. Ouvi insinuações do tipo “é isso que dá escalar mulher num jogo decisivo”. Bobagem machista. No jogo do returno do brasileiro de 2007, na partida contra o tricolor, o bandeira anulou o gol do Palmeiras. Até prova em contrário, tratava-se de elemento do sexo masculino, nem por isso menos inabilitado para a função.

A cidadã que ontem tentava auxiliar sua senhoria exagerou: marcou impedimento em escanteio. E mais, em rebote de Rogério Ceni, a já transtornada senhora assinalou impedimento de Diego Souza, em posição legal na hora do chute de Valdívia. Ninguém reclamou nem falou do lance. Assim como outras críticas, a crítica de arbitragem agoniza no país do futebol.

Diante das trapalhadas do chamado trio de arbitragem, sucumbi ao dúbio sentimento que a perversidade da alma humana reserva para as relações com néscios ou incapazes de todo o gênero, o conluio entre o menosprezo e a piedade. No caso, aplica-se a conhecida história do sujeito que foi mordido por um cachorro. De nada adianta brigar com o cão mordedor. Qualquer pessoa sensata deve interpelar o dono do bicho.

É verdade que, durante a Revolução Francesa, um tribunal de citoyens condenou um cachorro à morte por cumplicidade com a contra-revolução. Admiráveis e incontornáveis antepassados, os gregos julgavam e condenavam animais e seres inanimados, como pedras e similares, acusados de causar danos aos humanos. Para alívio de muitos, esses tempos passaram.

Mais do que as decisões incompetentes de Paulo “não sei das quantas” e de sua pobre auxiliar, as explicações do Diretor de Árbitros causaram danos à Federação Paulista de Futebol. O cara marcou o gol com a mão esticada, aumentando o volume do corpo.

Isso não é permitido pela regra. Intencionalidade, no caso, é irrelevante. Coronel, levante o braço e abane as mãos num gesto de adeus. Demita-se. Caia fora.


Fonte: Diálogos - Carta Capital.

Seu lugar na batalha

Garanta o seu lugar para a batalha de domingo, os ingressos começam a ser vendidos amanhã. Veja a nota da assessoria de imprensa do Palmeiras:


ASSESSORIA DE IMPRENSA
SOCIEDADE ESPORTIVA PALMEIRAS
INGRESSOS À VENDA PARA PALMEIRAS X SÃO PAULO

27.645 ingressos é a carga total para a segunda partida da semifinal do Campeonato Paulista, entre Palmeiras e São Paulo, que acontece neste domingo (20), às 16h, no estádio Palestra Itália. Serão 22.645 ingressos de arquibancada, numeradas coberta e descoberta, e outros 5 mil ingressos destinados ao Espaço Vip Visa.

As vendas acontecem nesta terça-feira, entre 10h e 17h, e 10% da carga [2.200 bilhetes] será destinada à torcida do São Paulo.

Na manhã desta segunda-feira, em reunião que contou com membros da diretoria administrativa do Palmeiras e representantes do Batalhão de Choque da Polícia Militar de São Paulo, ficou decidido que todos os 5 mil ingressos do Espaço Vip Visa serão comercializados.

>>> Valores >>>

Arquibancada: R$ 40,00
Numerada Descoberta: R$ 70,00
Numerada Coberta: R$ 100,00
Espaço Vip Visa: R$ 100,00

Obs. Para todos esses setores, aposentados e estudantes, portando carteirinha de identificação, pagam meia-entrada. É importante ressaltar que a carteirinha de estudante e/ou aposentado terá que ser obrigatoriamente mostrada nas catracas de acesso ao estádio.

>>> Locais de venda >>>

> Estádio Palestra Itália - Rua Turiassú;

> Estádio do Morumbi - Bilheteria de Vidro - Praça Roberto Gomes Pedrosa, s/n;

> Estádio do Pacaembu - Praça Charles Muller, s/n;

> Ginásio Ibirapuera - Rua Manoel da Nóbrega, s/n;

> Estádio do Canindé - Portão 07 Comendador Nestor Pereira, 33;

> Ginásio de Esportes José Correia - Av. Guilherme P. Guglielmo, 1000 - Bilheteria A. Barueri;

> Pitta Sports - Rua Silva Bueno, 1156 - Ipiranga;

> Estádio José Bruno Daniel - R. 24 de Maio, s/n Sto.André. Shopping Moto e Aventura - Rua Barão de Limeira, 71 2º Andar; e,

> Também através do site: www.ingressofacil.com.br

Fábio Finelli - Assessoria de Imprensa S.E.PALMEIRAS


O meu será garantido já amanhã, no começo do dia.

13 de abr. de 2008

Perdemos a primeira batalha

No futebol a guerra só termina quando o juiz apitar o final do jogo, e do último jogo. Semana que vem vamos receber essa sub-raça em nossa casa, é lá que mostraremos o que podemos, do que somos capazes.

O jogo de hoje não foi o que eu esperava. Nossos principais jogadores não tiveram uma partida nem mediana, foram todos abaixo da média. Não sufocamos o time deles na defesa, não pressionamos. Aliás, eles se comportaram da maneira que deve ser (como a terceira ou quarta força do futebol paulista), nos temeram, nos respeitaram, tremeram de medo, jogaram na retranca e no contra-ataque, como não sabíamos que assim seria - feito time pequeno -, não estávamos preparados para isso e fomos surpreendidos.

Semana que vem é no Palestra. Estarei lá, entoando os gritos que levarão nossa equipe a mais uma final.

É como eu já disse por aqui: ganhar ou perder faz parte do jogo, desde que esse seja disputado dentro das regras e da igualdade de condições.

________________
Sem chororô, isso é coisa deles, mas foi enigmática o Adriano ao final do jogo nos microfones da Globo dizer que o Maradona também fez gol de mão e que isso é coisa do jogo. Aliás, o Godoy, bambi de carteirinha, não carimbou nenhum dos dois gols deles, disse que no segundo o Adriano empurrou o nosso zagueiro. Mas, deixa estar, é só a diretoria ficar atenta, vetar um ou dois árbitros e deixarão de nos roubar como sempre fazem. A diretoria bambi pressionou e deu resultado, espero que na próxima semana o jogo seja justo. Dia 20 de abril tem Palmeiras x Bambis, no Palestra: é dia de meu aniversário, farei 42 anos, a classificação para a final é o melhor presente que receberei em anos. Vamos fazer do Palestra o maior pesadelo desse time desqualificado.

PERDEMOS A PRIMEIRA BATALHA, MAS A GUERRA CONTINUA NO PRÓXIMO DOMINGO!

Na guerra é vencer, custe o que custar

Hoje é um grande dia! Hoje é dia de guerra, não qualquer guerra, mas a guerra do time dos italianinhos desqualificados contra o time da elite branca quatrocentona de São Paulo.

Não basta ganharmos o jogo, temos que massacrá-los (na bola, deixo bem entendido), temos que lhes impingir outra goleada, pois somente assim aquela soberba adquirida nos últimos tempos – fruto de um período onde fomos adormecidos por um ‘presidente’ não Palmeirense (o inominável, aquele que não se deve falar o nome) – cessará, e eles voltarão a ser o que sempre foram, a terceira ou quarta força de São Paulo.

Temos que partir para cima desde o primeiro minuto, acuá-los em seu campo, bombardear a meta do goleiro de pebolim (totó para os cariocas) o tempo todo. Não podemos desperdiçar nenhuma chance, e quando jogo já estiver 3 x 1 (esse é meu palpite) tocarmos a bola de pé em pé, e nossa torcida que lá estará em número inferior, mas em bom número, bradará olé pelos quinze minutos finais, ao passo que a torcidinha da moda irá se retirando aos poucos daquele imenso elefante branco. O que eu quis dizer aqui é que temos que HUMILHÁ-LOS!

Temos que derrotá-los em nome dos últimos anos, por causa da farsa do Bosco no Palestra Itália, devido ao aliciamento de atletas; temos que vencê-los para mostrar para a imprensa que o seu queridinho está em franca decadência (isso não tem patrocínio de camarote, informe publicitário em páginas esportivas e placas de publicidade de jornais esportivos em estádio que disfarce) e voltando a ser o que sempre foi: coadjuvante. [leia aqui alguns outros motivos]

Mas, acima de tudo temos que humilhá-los em nome de nossa tradição, de nossa história e em nome dos heróis de 1942.

Enfim, temos que mostrar a eles que o gigante adormecido despertou e que eles mais que temer devem é TREMER. Pois, como foi visto já em 1942 morria o PALESTRA líder, mas nascia o PELMEIRAS campeão.

_________________
Comecei a escrever este texto às 8h26, mas estou acordado desde às 7 horas da manhã. É um misto de noite bem dormida com ansiedade. Espero que este seja esse o espírito de todos os jogadores do Palmeiras no campo inimigo: ansiosos, mas com ganas de derrotá-los, humilhá-los; exterminar as linhas inimigas e conquitar a vitória, custe o que custar. É assim deve ser em uma guerra.

11 de abr. de 2008

Belluzzo e a mídia Palestrina

Estamos nos tornando - a cada dia - mais presentes e nos estabelecendo como contraponto à grande mídia.

Durante o debate que se estabeleceu na grande mídia, sobre o direito ou não, sobre a legalidade ou não, sobre justiça ou injustiça, no caso do segundo jogo das semifinais do Paulistão 2008, tivemos papel relevante. Funcionamos como consciência e contrapoto às verdades estabelecidas e à parcialidade de setores dos grandes veículos de comunicação.

Começamos a nos fazer ouvir, começamos a ser reconhecidos como canal de informação e debate.

Alguns não nos enxergam assim, já escrevi sobre isso e lamentei os jornalistas obtusos que estão frequentando os bancos das universidades e faculdades de jornalismo do Brasil que não enxergam um palmo adiante de seus narizes.

Felizmente há pessoas como professor Beluzzo que vem botar os pingos nos 'is' e mostrar para essa parcela da mídia que os tempos são outros.

Poderia colocar aqui somente o link, mas devido à relevância do tema o reproduzo na íntegra logo abaixo.

No Futebol, a Batalha dos Direitos

Por Luiz Gonzaga Belluzzo

“Sou homem e nada do que é humano me é estranho.” (Homo sum et nihil humani a me alienum). A sabedoria dos soberbos trata a questão humano-futebolística com desdém. Terêncio e o maior admirador de sua frase não fariam cara feia diante da polêmica travada em torno do local do segundo jogo da semifinal do Paulistão.

Avaliada sob escrutínio dos critérios e valores da vida moderna - aqueles que felizmente sobrevivem aos freqüentes soluços da barbárie - a controvérsia político-esportiva foi, no mínimo, pedagógica em seu significado. O desenvolvimento do conflito de opiniões, os pronunciamentos das autoridades, as críticas da mídia permitiram perceber que, entre o palestrinos, a questão crucial era a do reconhecimento de seus direitos. O Palmeiras nada mais fez do que assegurá-los. Ponto, parágrafo.

Fosse o gesto palmeirense interpretado como uma “vitória” na “guerra dos bastidores”, alcançada com o recurso da mobilização de autoridades, não valeria a pena. Nada valeria, porque, então, a alma seria pequena. O uso secular do “cachimbo oligárquico” deixou torta a boca da turma habituada a tramar ardis nos subterrâneos da política para ganhar “fora do campo” e massacrar o direito dos adversários. Remember 1942.

Rejeitamos a “batalha dos pistolões”. Travamos uma guerra de argumentos, como cabe aos humanos que aceitam as regras do debate civilizado e desimpedido, sempre admitindo que os resultados possam contrariar nossos interesses mais imediatos. A chamada “mídia palestrina” compreendeu que o direito de disputar um dos jogos da semifinal no Palestra não garante a vitória sobre o São Paulo. Apenas estabelece o princípio básico da disputa esportiva moderna: a igualdade de condições entre os competidores.

Nos sites e blogs palestrinos espalhados na Internet, em muitos deles, percebo esse espírito de resistência, a recusa à submissão diante dos poderes que não querem ser interpelados e muito menos contrariados. Não importa se tais poderes estão abrigados no aparelho de Estado ou submersos na maquinaria das grandes empresas de comunicação. As prepotências da superioridade presumida e da espetacularização midiática encontram, agora, resistência na obstinação dos blogs e sites comprometidos com o esclarecimento de seu público torcedor.

Se o assunto é futebol, certa dose de maniqueísmo é quase inevitável. Mas há que conter os exageros. A maioria, no entanto, sem as pretensões dos “eleitos do saber e da opinião”, ao falar do jogo da bola e de seu clube protagoniza a luta pelo reconhecimento de sua condição de indivíduo livre e sujeito de direitos.

Há quem diga que o Brasil, ao promulgar a Constituição de 1988, entrou tardia e timidamente no clube dos países que apostaram na ampliação dos direitos e deveres da cidadania moderna. É uma avaliação equivocada. Submetidos ao longo de mais de quatro séculos, à dialética do obscurecimento, aos paradoxos grotescos que regem a vida política e as relações de poder numa sociedade de senhoritos e seus asseclas, os brasileiros começam a desenvolver a autoconsciência própria do indivíduo moderno.


Fonte: Site Oficial do Palmeiras.

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