Juro aos meus poucos leitores que não entendo mais nada. As pessoas dizem uma coisa e minutos depois, por conta de suas convicções – ou sei lá porque – desdizem na maior cara dura, mesmo que aquilo que acabam de dizer esteja frontalmente em desacordo com aquilo que disseram primeiro. Confuso? É que a situação é confusa mesmo, coisa de esquizofrenia... Ou talvez loucura minha.
Serão vocês quem vão decifrar esse enigma. Mas vamos aos fatos – ou aos posts – para que eu me faça – no mínimo – menos confuso, mas confesso que foi (e é) difícil.
[Domingo, 20/04/2008, 18h31, Blog do Juca Kfouri]
Vergonha!
Apenas para que fique bem claro: o que houve no vestiário do São Paulo em Palestra Itália é inadmissível.
Se a Ponte Preta tem todo direito de receber seu jogo no Moisés Lucarelli, a FPF, se tiver um mínimo de decência, interdita o campo do Palmeiras para a segunda partida. [grifo meu]
O pior é que, vai ver, é exatamente o que a direção palmeirense deseja, o segundo jogo num estádio maior, o Morumbi, para ter renda na casa do adversário, agora eliminado...
Prestem atenção primeiro ao horário da postagem. Com a partida tendo que se estender por causa do ‘apagão’ as coisa nem bem tinham esfriado, os acontecimentos nem bem tinham se delineado e o comentarista/jornalista dava sua opinião e decretava a sentença, o Palmeiras deve ser punido pelo fato ocorrido no intervalo do jogo contra o SPFW. Não se ouviu os dois lados, não se ouviu o coronel; nada, só a sentença categórica, há um culpado e ele deve ser punido.
[Terça-feira, 22/04/2008, 13h48, Blog do Juca Kfouri]
FPF erra duas vezes, por demora e por pressa
Do mesmo modo como a FPF errou ao demorar para definir que o segundo jogo entre Palmeiras e São Paulo seria no Palestra Itália, erra agora ao já definir que o segundo jogo entre Palmeiras e Ponte Preta será no Palestra Itália.
Até que se apure quem teve culpa no episódio do gás, o Palestra Itália não pode ser palco de jogo algum porque, vale repetir, a responsabilidade objetiva pelo que aconteceu lá no último domingo é do Palmeiras.
Se amanhã for apurado que foram dirigentes do São Paulo que fizeram a lambança, tese que tem a preferência dos palmeirenses em geral, então que se marque o jogo final para o estádio alviverde.
E, então, a exemplo do que a Fifa fez com Rojas, o São Paulo deve simplesmente ser banido do futebol por crime de tamanha gravidade.
Vejam bem, dois dias depois dos acontecimentos a FPF define o local do segundo jogo das finais com as peças já colocadas no tabuleiro, com os argumentos e contra-argumentos todos apresentados por ambas as partes envolvidas no imbróglio; há um vídeo que mostra poder ter havido armação, há a versão são-paulina, há um coronel que diz que o gás somente poderia ter sido lançado de dentro do vestiário, local que, aliás, era ocupado no exato momento por diretores e funcionários do SPFW. Mas, os argumentos e fatos estão aí, todos apresentados. Inclusive a polícia está investigando, pode demorar, pode até não haver conclusão sobre o ocorrido, mas não se pode dizer que não foram tomadas as providências cabíveis.
Pois bem, é aqui que digo que ou estou louco ou essa gente é que é esquizofrênica, pois por que a FPF se precipita ao definir o local do jogo e ele, o jornalista que no afogadilho dos acontecimentos condenou implacavelmente o Palmeiras, sua diretoria e, por tabela, sua torcida a serem privados do segundo jogo das finais no Palestra por algo que supostamente teria sido cometido por alguém do Palmeiras, não foi precipitado em seu julgamento? Por que ele pode dar o seu veredito e por em dúvida uma instituição e a FPF não pode dar um voto de confiança a essa instituição?
O cara só pode se achar Deus (o pai, o filho e o espírito santo) ou sua versão mundana (a polícia, a justiça e o carrasco). Ou ainda, como não sou perfeito, eu não entendi nada e estou louco. Mas, pelo que parece essa gente não sabe o que diz e não consegue nem manter aquilo que diz ter de sobra: coerência?
Vocês decidem: ou eu sou um doido varrido ou essa gente é que é esquizofrênica?
Eu sou Presidente de uma instituição que dirige atletas que competem em alto nível. Eu pago uma fortuna por eles. Eu tenho uma responsabilidade incalculável diante de uma massa que espera vê-los competir e ganhar sempre.
ResponderExcluirAgora estou no intervalo de uma decisão, acompanhando esses atletas. Então, de repente, percebo que estão todos eles verdadeiramente desnorteados devido ao efeito de uma substância química intoxicante que os atingiu. O que eu faço em primeiro lugar? Chamo um médico?
Lógico, né! Seria no mínimo estranho se, numa emergência dessa, com a responsabilidade que eu tenho, saísse correndo para chamar a imprensa. Estranho.
Cham
Vale acrescentar a esquizofrenia da diretoria do Sao Paulo... Enquanto o médico garante ter ouvido o spray vindo do buraco do exaustor (inclusive com pingos da substância atingindo seu rosto), agora que o laudo aponta que o gás não pode ter vindo de fora, o Sr. Leco tem a cara de pau de sugerir que o gás veio do encanamento...
ResponderExcluirBy the way, parabéns pelo blog!
A figura de médico do São Paulo não merece crédito. Isso porque se a armação for confirmada, não é a primeira vez que um médico daquele clube se presta a um papel baixo e ridículo.
ResponderExcluirPra quem não se lembra, na final de 1971, em que fomos roubados, houve o episódio do médico do spfc que estava à beira do gramado e chutou a bola pra longe. Ele acabou tomando um chute do Leão, na bunda.
Portanto, há precedentes.
Ademir, esqueci de dizer que acho que se trata de muita energia pra pouca bosta. O cara ganha 50 paus por mês apesar de ser semi-analfabeto. Você não entendeu porque nenhum texto dele faz sentido mesmo.
ResponderExcluir