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18 de ago. de 2009

Opiniões

Sorry!

Por conta da falta de tempo (dissertação, filhas, férias das filhas e trabalho) tenho dedicado muito pouco – vejam só - tempo à atualização do blogue.

Desde já peço a todos que compreendam e que dentro em breve as coisas vão entrando nos eixos.

Copa do Mundo, BNDES, Leonores...

Ao contrário do pessoal do OV que acha bacana a copa do mundo ser realizada no Brasil, e também ao contrário do Barneschi que não acha bacana, eu – de minha parte – não tenho nada contra nem a favor, muito pelo contrário.

Para mim futebol se resume única e exclusivamente ao meu time do coração. Seleção brasileira já deixei de apreciar há muito; jogos internacionais – que são elevados à categoria de clássicos do futebol mundial, mesmo um Shakhtar Donetsk X Rubin Kazan, pelo pessoal das TV´s à cabo – não vejo; jogos de seleções pouco me atraem.

Além disso, ir assistir a algum jogo de selecionados nacionais em uma copa do mundo aqui no Brasil, digamos um Holanda X Estados Unidos, e pagar no mínimo R$ 150,00 pela entrada não me atrai em nada. Nem se o ingresso fosse mais barato.

Então, a Copa do Mundo para mim, seja aqui ou na Chechênia, tem sempre o mesmo ritual: talvez eu veja pela TV ou talvez eu aproveite o momento para ficar com minha família, que já se priva de minha presença final de semana sim final de semana não, meio de semana sim meio de semana não, por conta de minha paixão pelo Palmeiras.

Agora, não sou daqueles que acham que não tem que ter copa aqui porque não temos capacidade de organizar, porque somos um povo (nossos dirigentes são eleitos por nós) que gosta de uma propina, porque somos em essência gaiatos, gatunos.

Primeiro, porque acho que temos sim a capacidade de organizar qualquer evento. Os jogos Panamericanos, do ponto de vista da organização, foi um sucesso. Não vi nada que nos desabonasse em relação a outros eventos do mesmo porte que foram realizados por, digamos, ‘gentes mais capazes’ que a nossa gente.

Em segundo lugar, porque acho que do ponto de vista da idoneidade em qualquer lugar há possibilidade de desvios, e eles até devam ocorrer. Acontece que em outros países – os chamados avançados, aqueles que os críticos daqui vivem almejando que sejamos - há uma cultura e uma tradição em organizar eventos, e suas populações já estão acostumadas a ‘ficar de olho’, a fiscalizar a tal da organização.

Agora, de antemão, ficar vetando eventos por aqui porque somos, de um lado corruptos e de outro incapazes de fiscalizar e cobrar transparência no trato do dinheiro que será utilizado (o público em especial), é achar que nosso povo (repito, nossos governantes são eleitos por nosso povo, eu incluído aí) deve ser tutelado por uma ‘inteligentzia’ que ditará, como sempre ditou, o que devemos ou não ser, o que pode ou não pode, e como sempre priva aqueles que, com todo o direito, querem uma copa do mundo por aqui e festejarão o evento.

Já que falei de dinheiro público acho que é justo que se invista sim na estrutura para o evento. Portos, aeroportos, estradas, transportes, etc. devem receber dinheiro público, afinal de contas haja ou não um evento desse porte o Estado já investe nessas áreas. E o chamado ‘legado’ de um evento como esse pode estar justamente aí.

Já nos estádios acho que deva haver, como parece que haverá, certo cuidado. O BNDES, por exemplo, como banco de fomento pode sim financiar a reforma e a construção de estádios. Entretanto, creio que o Estado não deva financiar nenhum estádio particular (nem construção nem reforma) como quer o SPFC, por exemplo.

Se algum ente privado for captar o recurso junto ao banco, de acordo com as regras por lá estabelecidas, e este estiver apto a receber o recurso não creio que seja impedimento que se lhe financie a ‘aventura’. O que não creio ser certo é que se financie quem deva aos cofres públicos.

Acontece que o SPFC quer receber o financiamento público para reformar seu estádio e transforma-lo, segundo projeto, em uma arena. Mas, se há por parte dessa agremiação – a Timemania não nos deixa enganar – dívidas com o fisco, com o erário, com o povo brasileiro, ele não deve ser beneficiado com nenhum tipo de financiamento. Que vá buscar parceiros privados outros que sejam adimplentes e que topem a ‘aventura’.

Quanto a construir estádios públicos ainda não tenho opinião totalmente formada, apesar de que - de antemão - não vejo problemas em termos espaços que possam ser utilizados pelo povo, já que o dinheiro que foi utilizado foi, ora vejam só, tirado dos impostos pagos pelo povo. Essa história de que temos premência em outras áreas (saúde, educação, fome, etc.) é besteira de gente conservadores, pois as duas primeiras áreas dos exemplos foram até certo tempo atrás tratadas da mesma forma, ou seja, não eram prioridades e hoje o são.

Ingressos

Livramos-nos da BWA. A diretoria nos encheu de esperanças de que o problema estaria, em médio prazo, resolvido. O médio prazo já está se tornando longo e o problema persiste.

No início da Outplan eram 17 pontos de venda. Hoje, além do Palestra, esse número foi reduzido a pouco mais de 5. Os cambistas continuam a atuar livremente.

No último jogo, o do sábado – porque será que não jogamos no dia e no horário clássico do futebol (domingo, às 16h00)? –, tive que comprar numerada descoberta para poder ver o jogo. Os ingressos de arquibancada já haviam se esgotado, mas quando nos deparamos com o ‘borderô’ vemos que ingressos de arquibancada foram devolvidos. Por que será que as coisas são assim?

Há algum tempo escrevi post sobre o assunto e propus a minha visão e as saídas que utilizaria se tivesse o ‘poder’ de decisão. Não tenho nenhuma simpatia pelo sistema capitalista, mas é nesse regime que vivemos, então é de capitalismo que a comercialização dos bilhetes de entrada para os jogos do Palmeiras precisa. Se quiserem relembrar minhas sugestões leiam aqui.

Fim

Para quem não escrevia há tempo já gastei demais a paciência dos leitores com minhas divagações. Mas, precisava opinar sobre alguns assuntos. Amanhã, quem sabe, falo sobre as impressões sobre o time, seu novo técnico, a maneira como vem se comportando em campo, e minha quase certeza que temos muitas chances de comemorarmos mais um título nacional.

Ainda não opinei sobre a tal da mudança no calendário. De antemão digo que sou RADICALMENTE contra, mas esse assunto merece um post mais profundado, pois não me igualo àqueles que a querem apenas porque é europeu, aqueles que vivem com os pés no Brasil, mas a cabeça na Europa. Pobres diabos!

Forza Palestra!

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revisão 'chinfrim'

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