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9 de mai. de 2008

Sobre custo-benefício

Há alguns dias, sobre o pretexto da eliminação do Palmeiras da Copa do Brasil pelo Sport, ‘o ínfimo’ sugeriu – por conta da derrota – uma comparação entre o treinador do Palmeiras (Luxemburgo) e o do Sport (Nelsinho Batista) invocando um conceito que talvez ele nem saiba na realidade o que significa. Confesso que também não domino em profundidade o conceito, mas também não me utilizo dele para atacar meus inimigos ou coisa do tipo. Mas, para ajudá-lo em sua escalada em busca do Olimpo intelectual tomemos a definição do termo no Wikipédia [relação custo-benefício].

Terminado o campeonato Paulista eis que o 3VV nos faz uma importante revelação em “Quanto vale o campeonato Paulista?”, dando mostras de que ‘está por fora’ (não entende nada do assunto), no mínimo, aquele que se propôs a falar em custo-benefício, e estão por fora aqueles que dizem ser os campeonatos regionais, como digo?, ultrapassados. Está - e estão - por fora quem diz que VL e comissão são caros. [clique aqui e leia o texto do 3VV na íntegra, mas reproduzirei trechos que considero elucidativos sobre... custo-benefício]:

“Quanto vale o Campeonato Paulista? Muito! Vale muito mesmo! Uma enormidade! O Palmeiras volta ao seu lugar de direito: o lugar dos campeões!!!”


Até aqui nada que faça referência ao primeiro parágrafo da definição conceitual, este trecho se insere no parágrafo sobre desvantagens, pois não se mensura isso monetariamente, entretanto, somente aos campeões (no Brasil é assim, quiçá no mundo também, não?!) estarão reservados, no futuro, os ganhos pelas conquistas do presente. Então... Mas, continuemos com trechos do 3VV.

“... resolvemos levantar o quanto esse campeonato representou de RECEITAS para o Palmeiras: R$ 4,4 milhões de receita adicional de bilheteria (versus 2007, o interessante é que a bilheteria total foi quase o TRIPLO versus 2007...imaginem quando a arena ficar pronta!); R$ 2 milhões de premiação da FPF; R$ 1,5 milhões de premiação da FIAT; Total: 7,9 milhões...”


Aqui neste ponto se revela o conceito em sua plenitude e naquilo em que ele mais serve para mensurar, a saber, o valor monetário, aquele que pesa na balança diretamente e nos mostra financeiramente em quanto o lucro foi maior que o gasto, ou em que medida os ganhos foram maiores que os investimentos. Não preciso me alongar mais, é só uma questão de cálculo matemático e uma dose de, sei lá!! – talvez, bom senso (no mínimo) ou honestidade intelectual. Mas, exigir isso daqueles que não os tem é querer demais.

No texto do 3VV vocês verão que estes valores, em apenas quatro meses, quase que empataram com os valores do contrato anual com a Pirelli, etc. etc. etc. Dêem uma passada por lá, depois riam, riam das viúvas e assessores de imprensa do Jardim Leonor.

Nem mencionei outros fatores, tipo: jogadores que foram recuperados fisicamente, índices de contusões extremamente baixos, recuperação do patrimônio (sala de musculação, sala de recuperação de atletas etc.). Estas outras variáveis somadas dariam um valor (pendendo para os benefícios) muito maiores. Mas, deixa isso pra lá, já disse o que queria dizer. É isso.

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