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9 de ago. de 2009

Minhas princesas

Hoje, dia dos pais, foi folga do Palmeiras na tabela. Hoje foi dia de almoço em família. Fazia tempo que não podia ter um dia dedicado totalmente à família. O Palmeiras há muito não deixa – aos finais de semana – que me dedique unicamente às minhas duas princesas.

Elas são únicas. Uma me acalma. Nos momentos de tensão preciso de uma Palestrina - sim, ela é - que me diga: pai, isso é apenas uma jogo! Eu sei que não é, e ela também sabe; rói as unhas, fica tensa; mas alguém precisa ter calma para voltarmos ao mundo quando o chão nos falta.

A outra é pura emoção. Tenho certeza que nem sabe ainda o que é uma partida de futebol. Nem consegue assistir uma inteira, para ela é tudo mundo demorado. Para ela as coisas têm que ser rápidas. Um jogo é tempo demais. Dia desse um amigo, gambá, disse que era gambá; ela, do alto de seus 8 anos de idade me olhou, língua fora da boca, disse: Curintias, eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeca!

São minhas princesas. Minhas amigas, minhas companheiras. Não troco por nada, pois um jogo do Palmeiras, para elas, não é troca. Elas sempre me perguntam: pai, hoje você vai ao jogo, né?

Quando volto a alegria da vitória é compartilhada; o silêncio da um empate ou uma derrota significa que sabem, desde cedo, que aqui é Palmeiras, e futebol é coisa séria.

Para elas, minha homenagem, meu amor. Justo nesse dia em que perguntaram: pai, porquê o Palmeiras não joga hoje?

Nem eu soube responder!

Beijos para Lenina (minha grandona) e Camila (meu bebê). À mãe das duas, o amor de minha vida (companheira é pouco para o que ela representa), o muito obrigado por saber o que o Palmeiras representa para mim.

Elas sabem que minha ausência, nos dias de jogo, faz parte da alegria ou da tristeza. Faz parte de nossas vidas!



Um comentário:

  1. Boa noite Ademir,
    Parabéns pelo dia dos pais.
    Tenho dois também,não são de sangue, mas eu que os crio e os acompanho. Minha mulher e eles também perguntam do Palmeiras e entendem o queo Palmeiras representa na minha vida. Minha mulher embora seja muito ciumenta, ela entende que jogo do verdão é de extrema importância e imperdível. As crianças nasceram na venezuela e estão no Brasil faz dois anos, eu a reencontrei faz pouco mais de um ano, pois namoramos na adolescência, mas já são todos Palmeirenses.
    São essas coisas quenos tornam únicos no mundo.
    Abraço!!!

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Caro Palmeirense, aqui você pode fazer seu comentário. Como bom Palmeirense CORNETE!!!

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