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22 de dez. de 2007

Férias, mas ainda de olhos e ouvidos afiados

Ferias com a família. Linha discada. Merecido descanso depois de um ano para ser esquecido profissionalmente.

Mas, mesmo assim, de olhos e ouvidos bem abertos para as barbaridades cometidas por um certo 'baluarte' da modernidade e seus defensores, a imprensa venal (na figura de pseudo-jornalistas), aquela(es) que RECEBE JABÁ para defender o 'baluarte' e tentar minar a resistência de seus INIMIGOS (deveriam ser apenas adversários, mas são sim INIMIGOS. Como diria o filósofo: são as condições que se apresentam que dizem a estratégia a ser seguida).

Pois bem, vejam o post do Blog OBSERVATÓRIO VERDE que reproduzo a seguir:

Caio Filardi (calma, Caio, calma! ) deu a dica nos comentários no post anterior, mas achei a matéria (de Eric Faria, da TV Globo) tão impressionante que vale reproduzí-la aqui, na íntegra:

Rodrigo no Fla: teve até ameaça de morte
Eric Faria Da TV Globo, no Rio de Janeiro
Rodrigo no Flamengo: uma negociação cheia de reviravoltas
Na última quinta-feira, o Flamengo apresentou o zagueiro Rodrigo, contratado por empréstimo junto ao Dínamo de Kiev. O que pouca gente sabe é que a negociação que levou Rodrigo à Gávea começou em Santos… e envolveu idas, vindas e até uma séria ameaça. Rodrigo só foi liberado, oficialmente, para assinar com o Flamengo após uma tensa e emocional ligação que o próprio zagueiro fez para o presidente do Dinamo de Kiev, Igor Surkis. A história começou no fim de novembro. Rodrigo, que se recuperava de uma lesão no joelho no Santos, perguntou a Vanderlei Luxemburgo, então técnico do Peixe se ele ficaria no cargo em 2008. O zagueiro queria jogar a Libertadores da América - e o Santos estava praticamente classificado. O técnico disse que não podia garantir sua permanência. - Então vou procurar outras coisas - disse Rodrigo. O primeiro contato veio do Morumbi. O empresário do jogador, Giussepe Diogardi, se reuniu com o São Paulo - mas ouviu uma proposta que considerou muito baixa. O zagueiro não aceitou. E acabou ouvindo de Milton Cruz, integrante da comissão técnica do campeão brasileiro, que a parte financeira deveria ficar em segundo plano: - Jogar no Morumbi agora é uma grife, Rodrigo - disse Milton. O argumento não soou persuasivo. O zagueiro ficou sabendo, então, do interesse do Flamengo. Contato feito, veio uma rápida reunião e o Rodrigo acertou as bases salariais com o clube carioca. O Dínamo enviou um fax autorizando a transação - um documento que ainda não liberava o jogador. Foi aí que a situação começou a se complicar. O São Paulo soube do acerto e resolveu entrar novamente em campo. Contactou o zagueiro oferecendo um salário melhor. Rodrigo disse que não voltaria atrás. A diretoria do clube paulista não desistiu. Pediu para Rogério Ceni entrar no circuito e telefonar para Rodrigo, apelando para o lado emocional. Não adiantou, Rodrigo disse ao goleiro que já tinha dado sua palavra.

Tricolor chegou a oferecer 80% a mais que o Fla

Ainda assim, o São Paulo não jogou a toalha. Contactou diretamente o Dínamo de Kiev com uma proposta financeira melhor que a do Flamengo. O São Paulo ofereceu 80% a mais e informou ao Dínamo que “Rodrigo preferia jogar no Morumbi”. Quando a proposta tricolor chegou, o empresário do zagueiro estava na Ucrânia para acertar os detalhes finais da transferência para o Rio de Janeiro. O presidente do Dínamo, Igor Surkis, viu a diferença e quis aceitar a proposta paulista. Diante da recusa do empresário, a coisa engrossou. - Ele me disse que eu não sairia vivo da Ucrânia - diz Diogardi. A atmosfera ferveu. Irritadíssimo, Surkis disse que Rodrigo não sairia mais para lugar nenhum - seria obrigado a cumprir seu contrato com o Dínamo. Foi aí que o zagueiro deu seu carrinho emocional. Aproveitando o bom relacionamento com o cartola, ele ligou para a Ucrânia. Falou de sua recuperação, da importância de cumprir a palavra. Acabou conseguindo a liberação e assinou com o Flamengo.

Então ficam algumas questões. Será que a imprensinha paulista, que eleva à nuvens a modernidade e o arrojo de certo time, vai comentar algo? Ou a mentira agora vai ser vendida como “esperteza para negociar”? Interessante como é frequente vermos as mesmas pessoas que condenam o “jeitinho” aceitarem certas malandragens como prova de força nas negociações capitalistas. Quer dizer então que todo o prestígio que a louvação sem controle da imprensinha rende vira moeda de troca em negociação com os jogadores?

***

Chamo a atenção também para o comentário de Andre Erre, no mesmo post anterior. Prova de que um pouco de investigação inteligente é suficiente para derrubar o sensacionalismo de acusações que beiram a indigência mental.

Vale ler também o comentário de Marcos Ribeiro sobre as generalizações e a marota falta de critério da imprensinha quando noticia ilícitos e crimes.

Além de muitos outros comentário, igualmente excelentes. O pessoal está afiado.



E aí JUCA? Vai deixar passar batido como fez com o lançamento da Arena, para depois criticar a iniciativa?

Seu modelo de gestão e transparência aceita tais 'recursos'?

E aí Paulinho (do Blog do Birner)? Vais comentar? Não?

Como dizem os torcedores ao final de uma batalha vencida: EU JÁ SABIA!!!

Essa imprensa RECEBE JABÁ do SPFW. Estou esperando me acionarem, aí - quem sabe - uma CPI aparece e desvenda o submundo do 'jornalismo esportivo' brasileiro.

De férias, com linha discada, mas - como já disse - DE OLHOS E OUVIDOS BEM ABERTOS!

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