O gato subiu no telhado

Todos já devem ter percebido que o time do Palmeiras, o nosso time, tem jogado com uma vontade que há muito não se via. Aparentemente, e quem convive no meio do futebol sabe que isso é ‘voz corrente’ entre a boleirada, que o Jorginho caiu no gosto dos jogadores.

A última vez que me lembro disso no Palmeiras foi à época do Felipão. Diz-se que naqueles anos os jogadores jogavam não só pelo Palmeiras, mas também por ele.

Isso quer dizer o seguinte. A partir de agora, caso continue essa comunhão entre elenco e treinador, Jorginho é de fato o técnico do Palmeiras, anuncie-se essa condição pela diretoria (aí ele se tornará também de direito) ou não.

Mas, com isso se nos apresentam alguns problemas.

Imaginemos que Jorginho não seja o preferido da diretoria e amanhã chegue um novo comandante, o pouco conhecido X ou o medalhão Y, como se comportará o time? Continuará a jogar com a raça que vimos nos últimos jogos? Podermos continuar, nós torcedores, a sonhar com o título?

Além disso, até quando Jorginho irá se ‘contentar’ com a condição de interino? Condição esta que permite que se continue a especular nomes para a condição de efetivo todos os dias.

Ou ainda, até quando a boleirada irá apenas veladamente manifestar apoio à efetivação de Jorginho e não de uma forma mais veemente e que possa a comprometer o rendimento do time no campeonato?

Enfim, é chegada a hora de uma decisão. Que a diretoria tome uma atitude e efetive Jorginho como técnico, pois, por tudo que expus acima, acredito que o ‘gato subiu no telhado’.