Já se debateu incessantemente, pelo menos pelas paragens da Mídia Palestrina, a miopia que tomou conta dos dirigentes do Palmeiras em relação aos preços dos ingressos.
Fizemos isso mesmo antes da tal crise. Não fomos ouvidos, aliás, os dirigentes Palestrinos fizeram ouvidos moucos, pois continuamos a ser o time que pratica o ticket médio mais caro dentre os clubes da primeira divisão do futebol brasileiro.
Tenho um artigo, pretendo publicá-lo em um revista acadêmica, aí o disponibilizo por aqui, que faz um paralelo entre preço, torcedor e consumidor, esse último a transformação que querem os dirigentes esportivos brasileiros nos impor.
Acontece que a crise está por aí, por aqui e por diversos lugares, o esporte, como qualquer atividade que depende da economia para se manter - se ela vai bem sobra mais dinheio para se gastar com futebol, por exemplo - já foi afetado. O esporte como um todo já sente os efeitos da crise. Apenas alguns, os dirigentes tupiniquins (os do Palmeiras em especial, pois é a esses que me dirijo), ainda não enxergaram isso.
Para eles, reproduzo um artigo do Terra Magazine (Blog de Negócios), de hoje (1/12/2008), mostrando como as coisas já afetam o mercado esportivo norteamericano.
Leia o artigo abaixo, na íntegra:
CRISE NOS EUA AFASTA O PÚBLICO DO ESPORTE
Em tempo de crise, você cortaria seus gastos com ingressos de eventos esportivos? Se por aqui este assunto ainda passa longe, nos EUA, berço da milionária indústria do esporte e entretenimento, a pauta está na agenda dos executivos dos times e das ligas de futebol americano, beisebol, hóquei no gelo e basquete, as quatro maiores do país.
Como não perder seu público consumidor?
Um bom começo é rever os preços dos ingressos, que subiram muito acima da inflação registrada. Na NFL (futebol americano), por exemplo, os custos aumentaram em 20% nos últimos três anos. Na NHL (hóquei) e na MLB (beisebol), o índice chegou a 17%. Reajustes dentro da realidade apenas na NBA (basquete), que ficou em 7%. Resultado: o público diminuiu.
Para saber quais times correm mais riscos, a revista Forbes cruzou os dados dos custos dos torcedores com a situação econômica de cada cidade. Segundo a publicação, os times de Nova York e de Los Angeles são os mais vulneráveis, já que a taxa de desemprego nesses lugares deve chegar a 10% em 2009.
Como a questão da renovação ou captação de novos patrocínios também sofrerá com a falta de dinheiro, os times já começaram a criar promoções para atrair e fidelizar seus públicos. Na NBA, as estratégias são muitas, como a da New Jersey Nets, que anunciou que vai dar ingressos para 1.500 dos seus fãs desempregados, além de divulgar seus currículos para as empresas patrocinadoras. O Orlando Magic apelou para o estômago e está oferecendo um pacote que inclui refeições nos tickets. Já o Indiana Pacers escolheu o famoso e tradicional “compre 8 e assista 11 jogos”.
Ademir,
ResponderExcluirTexto mais que pontual. Crises criam obstáculos. O Custo benefício deve ser repensado.
"Construir para poder conquistar! Acreditar sempre!"