Do que gostei
O time foi guerreiro, buscou o gol do início ao fim, não se abalou em ter um jogador a menos – pelo contrário – e partiu para cima; nem se abalou com o caminhão de gols que perdeu.
A zaga – apesar dos sustos que nos dá – está sem tomar gols em casa há alguns jogos. O meio de campo, mesmo sem Pierre, está consistente na marcação.
O Diego Souza fez uma boa partida, pois jogou mais solto e próximo à área adversária. Falta apenas desencantar e marcar uns ‘golzinhos’, pois a torcida – passional que é – pega no pé pelos gols perdidos.
O Kleber – como sempre – infernizou a defesa adversária e o Alex sempre deixando sua marca. À minha frente, na arquibancada, um cidadão – mesmo após o gol – cornetando o cara e dizendo que precisamos de um matador; vai entender.
Destaque para os três minutos e quarenta segundos (3´40´´) de posse de bola e dribles da dupla Leandro e Denílson, ao final do jogo. É para isso, e somente isso, que serve o Denílson: prender bola quando o time está ganhando. Para ganhar jogo já ganho.
Do que não gostei
Lamentável a confusão, para dizer o mínimo, protagonizada pelas duas maiores organizadas do Palmeiras momentos antes do jogo, e durante a entrada da torcida verde ao Palestra. Assisti cenas de pura ‘covardia’, pois vi Palmeirense atacando Palmeirense, e pelas costas. Tive que correr e socorrer crianças e botá-las para dentro do clube.
Não sou daqueles imbecis que botam tudo no mesmo balaio. Conheço gente trabalhadora, gente que estuda, pais de família, enfim, gente de bem – como costumam dizer aqueles que atacam essas organizações -, que é associada das organizadas. Entretanto, o que vi por lá foi uma imensa falta de comando. Os diretores das organizadas precisam controlar suas tropas, pois – senão – não há maneira de defender a existência delas. Se é que estão preocupados com isso.
Dentro do estádio apenas 15 mil Palestrinos. Mais uma vez um horário incompatível e um preço impagável (no sentido negativo da palavra). Mas, como o Barneschi no Blog xará já postou um comparativo entre a presença no Palestra e na Vila...
Do que não estou gostando
Não havia entendido o porquê do mau-humor do Raphael do Cruz de Savóia; receita de bolo, poesia amargurada. Agora entendo.
Confesso que também estou ‘puto da vida’. Como é que Elas vêm à nossa casa, soltam gazes, nos apontam como responsável, armam o maior circo, e depois, em nossa festa de aniversário – como se nada disso houvesse acontecido – as convidam para o banquete?
Será que o Remember 42 foi somente um jogo para a torcida? A maior de todas as ciências é a história, e ela serve ‘basicamente’ para que conheçamos o passado, aprendamos com nossos erros e acertos, e não persistamos nos erros.
A nossa história nos mostra que sempre que estendemos a mão para essa gente eles nos atacam, nos traem, nos tratam como inimigos. Então, devemos tratá-los como eles querem, como inimigos.
Não aceito a presença dessa gente em nossa casa. Isso é um duro golpe em nossa dignidade.
A César o que é de César...
A imprensa é “confiável” sim, pode acreditar!
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“O jornalismo é, antes de tudo e sobretudo, a prática diária da
inteligência e o exercício cotidiano do caráter.” – Claudio Abramo
Nada mai...
Há 4 semanas
Deixa eu com meu mal humor, amico! Também sou carcamano, não se esqueça, rs...
ResponderExcluirEstou mexendo meus pauzinhos com nosso amigo avocato: quero que ele me envie fotos do banquete, com os convidados presentes. Essa não vai dar para deixar passar em branco.
E mais: o remember 42 foi sim um golpe de "marquetíngue" para pegar trouxa. Escrevi há alguns meses um post a respeito, que entitulei de Forget 42! Foi por ocasião do encontro promovido pelo tão amado "professor" Beluzzo com nossos inimigos, para dar um apertinho de mão e mostrar a bunda verde e flácida. Disse ainda, na ocasião, em forma de comentários (no meu blog e no do Barneschi), que esse sujeito é uma das figuras mais perigosas que o Palmeiras tem lá dentro. Cuidado com ele.
ResponderExcluirObrigado pelas referências. E a receita de bolo do Raphaello foi genial.
ResponderExcluirAbraços